A peça retrata a busca da identidade e da integridade de uma mulher em luta íntima para encontrar o espaço de sua existência em contraponto à perda de sua irmã gêmea, analogicamente, seu espelho. Sigridur falece e sua irmã gêmea, Halla, começa a sentir a solidão e as incertezas da vida sem seu “espelho”.

 

Com 12 anos de idade e morando com pai e mãe, brotam pensamentos perturbadores em sua mente infantil, que jura sentir a terra sobre seu corpo, exatamente como deveria estar sentindo a irmã morta e enterrada. Nesse cenário, Halla inicia uma busca por sua identidade ao mesmo tempo em que o mundo lhe descortina os sentimentos em torno do luto, da solidão, do desamparo e vai lhe revelando uma vida real, com menos ilusões e fantasias pueris.

 

Sextas e sábados, às 21h; domingos, às 18h.