No dia 22 de março estreia no Teatro Bradesco o espetáculo Aparecida, Um Musical. A peça, que conta uma história emocionante de fé indicada para pessoas de todas as religiosidades, tem texto de Walcyr Carrasco, direção de Fernanda Chamma, música original e direção musical de Carlos Bauzys, letras originais de Ricardo Severo, cenografia de Richard Luiz, figurinos deFábio Namatame, desenho de luz de César de Ramires, desenho de som de Gabriel D’Angelo e produção da MPCult.

 

Com um elenco de 33 artistas e 12 músicos, foram criadas 20 canções originais, dezenas de figurinos e cenários grandiosos, a superprodução musical para contar a história de Nossa Senhora Aparecida, um dos maiores símbolos de fé dos brasileiros há mais 300 anos, e cujo santuário recebe mais de 17 milhões de fiéis por ano.

 

O ponto de partida da trama é a história do casal Caio (Leandro Luna), um advogado ambicioso e descrente, e sua esposa Clara (Bruna Pazinato), na São Paulo dos dias de hoje. Com a esperança de curar Caio, que perde a visão por causa do tratamento de um câncer, os jovens embarcam em uma jornada de descobrimento espiritual que culmina em uma ida até a basílica da Padroeira do Brasil.

 

Paralelamente, é narrada a história da pequena estátua de Nossa Senhora Aparecida, descoberta em 1717, mostrando a construção de seu culto, desde uma pequena capela em Itaguaçu (interior de São Paulo) até a moderna basílica na cidade de Aparecida.

 

São relembrados alguns dos milagres que estabeleceram a devoção da Santa: o “Milagre dos Peixes” (a história dos pescadores que não conseguiam nada em um rio e, depois de encontrarem a estátua em suas redes, são surpreendidos por uma enorme quantidade de peixes); o “Milagre das Velas” (um relato sobre as velas de um oratório da Santa que, ao se apagarem numa rajada de vento, misteriosamente se acendem sozinhas após alguns segundos); o “Milagre do Escravo Zacarias” (sobre um escravo foragido que, ao entrar numa capela de Nossa Senhora Aparecida fugindo de seu feitor, roga à Santa por sua liberdade e tem suas correntes rompidas de forma inexplicável); e o “Milagre do Cavaleiro Prepotente” (que conta como um descrente cavaleiro que pretendia invadir montado em seu cavalo uma igreja da Santa muda sua opinião depois que seu animal prende a pata na entrada do prédio).

 

O musical relembra também o atentado sofrido em 1978, quando um jovem perturbado quebra a estátua da Santa em mais de duzentos pedaços; a missa celebrada para reparar esse episódio, em cuja data se estabeleceu oficialmente o “Ato do Desagravo”; e a cuidadosa restauração feita no MASP – Museu de Arte de São Paulo. Depois de pronta, a imagem é levada em procissão por todo o Brasil, até voltar ao seu santuário, onde é recebida por milhares de devotos.

 

Depois de todas essas histórias, o musical finaliza com a visita de Caio e Clara ao Santuário de Aparecida, onde são tomados pela energia do local. Quando Caio oferece sua devoção à santa, outro milagre acontece e o espetáculo acaba em uma grande apoteose.

 

Horários

Sextas-feiras, às 21h

Sábados, às 16h e 21h

Domingos, às 15h e 19h30