A cantora e violonista Badi Assad se encontra mais uma vez no palco com a percussionista e baterista Simone Sou. A diferença é que desta vez o show foi especialmente criado para celebrar a longa história musical entre ambas. Badi Assad e Simone Sou: FEMININA acontece no Teatro do Centro da Terra.

 

Este casamento musical começou começou há tempos, em meados de 1990, acumula muitas experiências juntas e segue firme até hoje rendendo frutos como a composição que assinam da simbólica música Feminina, escolhida para nomear este show.

 

São boas e divertidas memórias, por países, estradas e trens. Simone gravou nos primeiros discos de Badi pela Chesky Records, cruzaram a Europa algumas vezes levando um arsenal gigantesco de percussão pelos braços. Fizeram juntas o lançamento do disco ‘Chameleon’ nos Estados Unidos e foi neste momento, ao seu lado, que Badi descobriu sua rara distonia focal na mão esquerda que afetaria sua habilidade no violão.

 

Assim como foi ao seu lado que a cantora se reinventou para um novo show com outras possibilidades de expressão artística, como o canto e a percussão. Quando inventaram o grupo ‘Menagerie’, com Badi, Simone e o guitarrista (ex-megadeth) Jeff Scott Young.

 

Em 1999, gravaram ‘Nowhere’ onde assinaram juntas algumas das composições. Em 2000, Badi chamou Simone para um show que marcaria seu retorno ao Brasil, que aconteceu justamente no Teatro do Centro da Terra. Show que acabou sendo apontado entre os 100 melhores daquela década pela revista Bravo! O último disco de estúdio de Badi, ‘Singular’ (2016) foi gravado com Simone na percuteria e seu marido moldavo Oleg Fateev, no bayan. Um resumo destes encontros sonoros.

 

No repertório do show Badi Assad e Simone Sou: FEMININA músicas que fazem parte destas memórias, como Rhythms of the World (Badi Assad/Jeff Scott Young), Ponta de Areia (Milton Nascimento/Fernando Brant), Solais (Badi Assad), Não adianta (Badi Assad e Jeff Young), 1000 Mirrors (Asian Dub Foundation), Mulheres e Cunhatãs (Badi Assad), Feminina (Badi Assad/Simone Soul), Ai que Saudades de Você (Vital Farias), Naio Naio (Badi Assad/Jeff Scott Young).

 

Muita história para contar e muita música para tocar, revivendo histórias de vida e de palcos consagrados pelo mundo afora.