O escritor Colm Tóibin imagina como Maria, perseguida no fim de sua vida e no exílio, procura desvendar os mistérios que cercaram a crucificação de Jesus Cristo. Maria faz questão de falar somente a verdade. Ela encara não só a imensa crueldade dos romanos e dos anciãos judeus, e a estranha e inexplicável exaltação dos discípulos do seu filho, como também as suas próprias angústias e hesitações.

Deste modo, além de mãe, de símbolo religioso e de figura histórica, Maria se revela uma figura de enorme estatura moral, uma verdadeira e inesquecível mulher.