A Caixa Cultural Fortaleza apresenta, de 23 a 25 de agosto, o show da cantora amapaense Patrícia Bastos. Esta é a primeira vez que o público cearense terá a oportunidade de conferir a qualidade dessa grande intérprete e seus projetos musicais já premiados no Prêmio da Música Brasileira nas categorias Melhor Cantora em 2014 e Melhor Álbum em 2017.

 

A cantora recebeu também uma honrosa indicação de Melhor Cantora Regional no Grammy Latino de 2017, com o álbum “Batom Bacaba”, que é o seu mais recente projeto musical. Na tarde do dia 24 de agosto, haverá bate-papo com o público sobre os ritmos que compõem a musicalidade amazônica.

 

A sonoridade e a delicadeza de Patrícia Bastos, a mistura de ritmos como marabaixo, zouk, batuque, cassicó, a influência dos cantos indígenas e caribenho e as inovações eletrônicas dão o tom a todo trabalho da cantora, que transportou para todo o Brasil o gosto amazônico, os sons dos tambores e os versos que retratam o jeito nortista.

 

A estreia de Patrícia Bastos foi em 2002 com “Pólvora e Fogo”. Dois anos depois lançou “Patrícia Bastos In Concert”. Os seguintes foram “Sobretudo” (2007), “Eu Sou Caboca” (2009) e “Zulusa” (2013). Todos as obras evidenciam sua regionalidade. Entre as canções impressas em seus trabalhos, estão as de Joãozinho Gomes, Val Milhomem e Enrico Di Miceli, que ajudaram a projetar a intérprete para os palcos com Leci Brandão, Nico Rezende, Nilson Chaves, Lô Borges, Natan Marques, Vitor Ramil, Sebastião Tapajós, Manoel Cordeiro e Dante Ozzetti.

 

A parceria com Dante Ozzetti impulsionou a carreira da artista e a revelou nacionalmente a partir do álbum “Zulusa”, elencado em 2014 no 25º Prêmio da Música Brasileira como um dos melhores na categoria regional e Patrícia Bastos foi avaliada como Melhor Cantora Regional.

 

Nascida em Macapá, Patrícia Bastos é descendente de uma família de artistas. Desde a infância teve a oportunidade de conviver com música e arte dentro de casa. Sua carreira profissional começou ainda na adolescência, cantando em formações musicais em sua cidade, logo alcançando reconhecimento e destaque por sua afinação e sonoridade, o que a levou aos palcos de festivais de música. Interpretou músicas de compositores regionais e nacionais. Partiu para a carreira solo dando preferência à música amazônica e se consagrou como uma das melhores do Norte do país. 

 

Sexta-feira e sábado às 20h | domingo, às 19h