O espetáculo é uma comédia adulta, um monólogo de humor ácido, focada nos problemas da hipermodernidade, tais como a perspectiva de trabalho na terceira idade estendida, a imprevidência, as relações intergeracionais, a solidão, e a própria existência.

 

Um palhaço às portas da terceira idade se vê perdido e desamparado quando recebe a notícia de sua demissão: a casa de festas vai trocá-lo por Games. Só, endividado e sem perspectivas, ele faz uma retrospectiva de sua vida. Tenta entender como chegou àquela situação. Para piorar, ao sair do trabalho ele é assaltado. Tem pernoitar no improvisado camarim, que também é um depósito infestado de baratas. Cheio de álcool, mágoas e desventuras passadas, Pirueta se desespera quando percebe que está sem o antidepressivo, do qual é totalmente dependente.

 

Pirueta é um palhaço às portas da terceira idade, que ganha a vida divertindo crianças numa casa de festas do subúrbio de uma grande cidade. Ele se vê perdido e desamparado quando recebe a notícia de sua demissão, já que o estabelecimento vai trocar o palhaço por máquinas de videogame.

 

Sozinho, cheio de dívidas e sem perspectivas imediatas ele faz uma retrospectiva de toda a sua vida, e tenta entender como chegou até àquela situação. Para piorar sua angústia, ao sair da casa de festas, Pirueta é assaltado e tem que se resignar ao pernoite no seu improvisado camarim, que também é um depósito infestado de baratas. Imerso em álcool, mágoas e glórias passadas, o palhaço se desespera quando percebe que está sem o antidepressivo do qual é totalmente dependente.