“Trava” nasce como uma tentativa de direito de resposta. Um corpo travesti, um corpo bixa, uma mulher que após processos constantes de destruição, de opressão e mudez, assume o seu espaço de voz. No repertório, Chico Buarque, Rômulo Fróes, Batatinha, Consuelo Velázquez, Letícia Bassit, entre outros, em interpretações que redimensionam os discursos a partir de um corpo político, que diz, canta e grita suas mazelas e prazeres. Liberar a trava, desfazer os nós e dançar com a morte para se reconhecer viva.