‘Se te agarro com outro, te mato’: canções de 1932 a 2018 são citadas em exposição no RS.

 

No mês das mulheres, uma campanha idealizada pela SEPOM (Secretaria De Políticas Para Mulheres), localizada em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, chamou a atenção para músicas machistas que são cantadas a plenos pulmõespor homens e mulheres. A problematização começou com a música Só Surubinha de Leve, do MC Diguinho, que foi retirada do Spotify em janeiro, por incitar a violência contra a mulher com frases como: “taca bebida, depois taca a pica e abandona na rua”.

 

A reflexão sobre o funk fez Danusa Alhandra, Secretária de Políticas para Mulheres do município, e outras colegas refletirem sobre letras cantadas, inofensivamente ao longo dos anos, que são carregadas de machismo. Foi assim que surgiu a exposição “Música: Uma construção de gênero”, no saguão do Centro Administrativo de São Leopoldo, localizado na Av. Dom João Becker, 754. “Como está em todos os estilos musicais, a violência e a cultura de ver a mulher de forma submissa está em toda a sociedade, na classe média, na alta, na baixa“, afirma Danusa .

 

Veja abaixo mais imagens presentes da exposição:

 

 

 

 

 

 

Até onde vai a liberdade poética? mesmo banida de várias plataformas musicais, a canção Só Surubinha de Leve, do MC Diguinho, continua intacta no YouTube, com clipe e tudo! A plataforma, que barra tantos vídeos sem razão, motivo ou circunstância, não tomou nenhuma atitude contra o cara que “taca a bebida, depois taca a pica” e posta tweets como esses:

 

 

Calar-se também é compactuar com a cultura do estupro.

 

Fonte: Capricho


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