Há duas décadas, a Estação Espacial Internacional (ISS) era apresentada com um introdutório “a aventura está apenas começando” – ela é a escola de onde estão saindo os Homo sidereum, seres humanos que ocuparão a Lua e, esperançosamente, Marte.

A aventura começou em 2 de novembro de 2000, quando o astronauta americano Bill Shepherd e dois cosmonautas russos, Sergei Krikalev e Yuri Gidzenko, a bordo de um foguete Soyuz, desembarcaram como a Expedição 01 na desabitada ISS (a estação agora hospeda a Expedição 64). Desde então, ela jamais ficou vazia.

(As bandeiras são as dos países que integravam o consórcio. Em 2007, sem nunca ter contribuído com um único parafuso para o programa, o Brasil foi sutilmente convidado a se retirar, quando o nome do país passou a não mais constar nos documentos sobre a ISS.)

“Aqui em cima se tem a impressão de que somos cidadãos não de um país, mas de um planeta,” disse à National Geographic o astronauta aposentado da NASA Scott Kelly, que passou quase um ano a bordo da estação espacial.

 

Seres humanos no espaço

 

Mais de cem mil pessoas trabalharam para projetar, construir, lançar e operar a ISS. Foram gastos US$ 150 bilhões no habitat pressurizado, que já abrigou 241 seres humanos de 19 países em um espaço do tamanho de um campo de futebol, flutuando a quase 410 quilômetros de altura, a 435 mil km/h.

Chamada originalmente de Freedom, a estação americana evoluiu para um consórcio de 15 nações. Os primeiros módulos da ISS foram lançados em 1998: um de carga (o Zarya) e um para suporte de vida (o Zvezda) russos, e o módulo americano Unity, a ser usado como refeitório.

Grande parte da primeira década de vida da estação foi gasta ampliando e equipando a ISS, que hoje tem 16 módulos e abriga cerca de cinco tripulantes (o recorde: 13 pessoas de uma vez).

Depois de 120 mil órbitas e 5 bilhões de quilômetros percorridos, a ISS hoje é o laboratório onde são pensadas as futuras viagens espaciais – a aventura está mesmo apenas começando.

 

Fonte: TecMundo


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