Há algum tempo atrás, em março, logo que a pandemia de coronavírus começou a afetar de forma mais efetiva a indústria audiovisual, listamos algumas das produções suspensas ou adiadas. Pois bem, enquanto alguns títulos ainda estavam em desenvolvimento, outros já estavam concluídos, aguardando apenas uma data de estreia nos cinemas. Muitos dos estúdios optaram por esperar antes de remarcar a data de lançamento desses últimos. Todavia, diante da inconstância ocasionada pelo COVID-19 e da imprevisibilidade de uma melhora a curto prazo, decisões precisaram ser tomadas. Como resultado disso, no último fim de semana, fomos surpreendidos pela notícia de que muitos dos filmes estimados para estrearem esse ano, serão prorrogados para 2021.

De acordo com Sandy Schaefer, do Screen Rant, é notável que a temporada cinematográfica de 2020 terá de se adaptar se quiser acontecer. Em suma, se Hollywood esperava alguma possibilidade de retorno à normalidade ainda esse ano, pode tirar o cavalinho da chuva. Talvez os festivais de cinema encontrem uma maneira de subverterem essa situação. Só para ilustrar, basta lembrar da San Diego Comic-Con que foi totalmente realizada de forma virtual esse ano. Dessa forma, a menos que os estúdios optem por pular a etapa de exibição nos cinemas, lançando os filmes direto nas plataformas digitais, é melhor pensarem em uma estratégia criativa.

Embora sentar e esperar pareça a resposta mais óbvia, não é tão simples assim. Afinal, estamos falando de uma indústria responsável por impactar diversas vidas, direta e indiretamente. Por exemplo, o que acontece com os profissionais desempregados nesse ramo? Ao contrário dos filmes, eles não podem ficar na geladeira por meses. Bom, essa é uma discussão para outra hora. Todavia, enquanto Hollywood tenta encontrar um jeitinho brasileiro para lidar com a situação, você pode conferir alguns filmes adiados.

Filmes oficialmente adiados, até agora

Apesar de muitos defenderem a imediata distribuição digital, os estúdios explicam o porquê de ser complicado simplesmente liberar os filmes. A Disney, por exemplo, vai segurar Mulan o máximo possível pois precisa do retorno financeiro resultante da bilheteria. Além disso, existe todo um debate em torno da experiência do espectador. “Acreditamos que não há experiência melhor de assistir filmes do que a que se desfruta nos cinemas”, disse Chris Aronson, presidente de distribuição doméstica da Paramount. Juntamente com Aronson, Mark Viane, presidente de distribuição teatral internacional, afirmou que “estamos comprometidos com a experiência teatral e com nossos parceiros de exibição. E queremos enfatizar que estamos confiantes de que, quando chegar a hora, o público de todos os lugares apreciará novamente a alegria singular de ver os filmes da Paramount na grande tela”.

 

Fonte: Fatos Desconhecidos


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