Desenvolver soluções diversas para combater o coronavírus se tornou a principal estratégia de várias empresas ao redor do globo, e não estamos falando apenas de vacinas e novos tratamentos. A novidade da vez fica por conta da chinesa Huami, que, em entrevista ao TechCrunch, declarou estar se dedicando à criação de uma máscara plástica transparente com luz ultravioleta e alto índice de higienização, a Aeri.

 

De acordo com a empresa, o dispositivo utiliza filtros removíveis compatíveis com máscaras N95. Ao ser conectado a uma porta USB, emite a luz para auto higienizar seu interior em apenas 10 minutos. Caso o conceito realmente chegue à realidade, cada filtro pode durar cerca de um mês e meio, tempo de vida útil maior que o de máscaras cirúrgicas e de filtros de respiradores.

 

Devido à sua característica modular, seria possível personalizar os acessórios e otimizar o conforto de quem os utilizasse. A companhia salienta que a limpeza externa continuaria sendo manual, com os mesmos cuidados necessários dedicados a dispositivos convencionais, já que a luz higienizaria apenas a parte interna.

 

Interação com dispositivos inteligentes

 

Uma das dificuldades enfrentadas por indivíduos equipados com máscaras é que elas escondem seus rostos e impedem a interação com dispositivos que exijam reconhecimento facial, por exemplo. A Aeri também funciona como uma alternativa nesses casos. “Seja para desbloquear celulares ou não, pessoas querem ver umas às outras em ocasiões sociais”, afirma Pengtao Yu, vice-presidente de design industrial da empresa.

 

A solução está em processo de prototipagem, e espera-se que esteja pronta entre seis e 12 meses. Considerando seu estágio inicial de desenvolvimento, não há expectativa de quanto custe, ainda que o objetivo seja atingir a comercialização em massa no mundo todo. Ela poderia ser utilizada, inclusive, como proteção contra a poluição, não se restringindo a profissionais da saúde ou ao combate da pandemia.

 

Lembrando que a Huami é a startup responsável pela produção de Mi Bands, da Xiaomi, e por relógios inteligentes próprios comercializados em mais de 70 países, os Amazfits. O projeto Aeri é mais um movimento da companhia para atuar no setor de saúde geral.

 

Fonte: Mega Curioso.


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