Em momentos difíceis como o que estamos vivendo a solidariedade ajuda a diminuir fronteiras entre as pessoas. Pensando nisso, uma fábrica de moda íntima feminina de Juruaia, em Minas Gerais, decidiu produzir máscaras de proteção, que podem ajudar muito os profissionais de saúde durante a pandemia do coronavírus. A fábrica garante que os produtos serão destinados à doação para as secretarias municipais de saúde e hospitais do estado, sobretudo da região sul, no qual Juruaia, considerada capital da lingerie, está localizada.

 

Quando foram anunciadas as medidas de prevenção contra a covid-19, as produções de lingeries dentro dessas fábricas foram interrompidas para respeitar o decreto municipal que previa a suspensão de atividades consideradas como não-essenciais durante a quarentena. Embora o município mineiro ainda não tenha registrado nenhum caso confirmado da doença, o isolamento social foi uma medida cautelosa para proteger os pouco mais de 10 mil habitantes da cidade que fica há cerca de 440 quilômetros de Belo Horizonte.

 

Já em Contagem, na região metropolitana da capital de Minas Gerais, uma fábrica do mesmo segmento mudou sua produção nas últimas semanas. Ao invés de estarem produzindo peças da moda íntima feminina, a produção está concentrada em confeccionar máscaras de produção que são vendidas por um preço acessível à população. A diferença é que as máscaras produzidas por lá podem ser encontradas em versões coloridas. As máscaras da empresa VL Lingerie estão sendo vendidas na sede da fábrica por R$ 1; elas também podem ser encomendadas por suas redes sociais.

 

Enquanto isso, em Monte Belo, uma outra cidade do Sul do estado, sete costureiras que habitualmente também produzem lingeries se uniram na produção de cerca de 2 mil máscaras de proteção. Todas elas foram destinadas para a Santa Casa de Misericórdia do município que conta com pouco mais de 13 mil habitantes.

 

Desde que o mundo se viu em colapso e em crise por conta da pandemia do coronavírus, diversos fabricantes de máscaras do mundo todo passaram a confeccionar seus produtos em uma escala ainda maior que o habitual. Estima-se que as fábricas, que antes produziam até 170 milhões de unidades por ano, atingiram um total de 500 milhões de unidades por semana apenas durante o mês de fevereiro.

 

Fonte: Mega Curioso


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