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Nos últimos anos, com o boom das musas fitness, o óleo de coco se transformou no grande aliado da boa forma. Repentinamente, o ingrediente passou a turbinar principalmente o café com a promessa de um pré-treino poderoso, que acelera o metabolismo e contribui para o emagrecimento. Na lista de supostos benefícios, acabaram entrando ainda proteção do sistema imunológico, melhora da função cerebral e redução dos riscos de doenças neuro-degenerativas. Diante desta popularização um tanto perigosa, a Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) decidiu esclarecer alguns pontos importantes sobre o assunto.

 

Além de descartar os benefícios para a saúde e para a perda de peso, que ainda mão foram cientificamente comprovados, os especialistas alertam ainda para um risco: o consumo do óleo de coco pode provocar problemas cardiovasculares. “Quando comparado a óleos vegetais pouco ricos em ácido graxo saturado, uma recente revisão mostrou que ele aumenta o colesterol total”, alertou a ABRAN.

A falta de evidências clínicas faz com que seja descartada qualquer atividade antibacteriana, antifúngica, antiviral e imunomoduladora, assim como qualquer efeito sobre a função cerebral de indivíduos saudáveis ou portadores de alteração cognitiva. “Todos os estudos são predominantemente experimentais, sem evidências suficiente.” Dito isso, esqueça qualquer orientação de que o óleo de coco pode atuar no Alzheimer, por exemplo.

O comunicado oficial descreve ainda como controversos ao baixo número de estudos que relacionam o óleo de coco ao peso corporal de seres humanos. Tanto por conta da pequena amostragem de pessoas avaliadas, quanto pela ausência de precisão quanto à quantidade usada da substância pelos participantes.

 

“No geral, não existem evidências suficientes para concluir que o consumo de óleo de coco leva à redução da adiposidade.” Um estudo observacional de populações de ilhas do Pacífico que consomem grandes quantidades de coco, aliás, revelou que eles eram mais pesados.

 

Fonte: Revista Marie Claire

 

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