Há crianças que nunca foram à escola e muitas outras sem nenhuma oportunidade de educação, seja de formação escolar ou de convívio familiar, tudo interrompido pela guerra. Um farol de esperança está, sem dúvida, na educação e no esporte. Atentos a esse drama mundial, pais, estudantes, professores e funcionários do Colégio Marista São José – Tijuca, no Rio de Janeiro, criaram uma Copa do Mundo. Neste sábado (16), às 9h30, eles entram em campo para um ato pela causa dos refugiados da guerra civil na Síria com os times da Croácia x Alemanha, Suécia x Bélgica, e Espanha x Portugal.

 

Cada time representa um país da Copa da Rússia 2018. Todos uniformizados, divididos em equipes por faixa etária. “Desejamos que a Copa do Mundo nos ajude a recordar essa alegria do encontro entre as nações, em um clima de paz e de harmonia. O esporte é uma linguagem fantástica, muito valorizada na educação Marista, que favorece o convívio entre as pessoas, o acolhimento, a presença, o cuidado, o conhecimento de si mesmo e do próximo, com a aceitação de diferenças e superação da violência”, disse a diretora do Colégio Marista São José – Tijuca, Eveline Morelli Lima.

 

Gol da esperança

 

A Copa do Mundo Rússia 2018 traz esse momento de sensibilização mundial, para olhar e ver o que pode ser feito pelas pessoas em todo o mundo, para ver também o lado dos refugiados. “Vamos mandar para os Maristas na Síria uma camiseta da seleção brasileira e uma bola de futebol, que bem representam a alegria dos brasileiros, esse povo que é tão plural, que valoriza a diversidade humana e cultural de modo tão acolhedor e solidário”, disse a coordenadora da educação infantil, Tania Damásio.

 

Nesse ato, a comunidade do colégio Marista marca o primeiro gol da esperança, dessa paz propiciada pelo esporte. “Esperamos que lá na cidade de Alepo, na Síria, os Irmãos Maristas, leigos e colaboradores, que hoje estão atuando com os refugiados sírios e muçulmanos, recebam essa camiseta e essa bola de futebol nesse tempo festivo de Copa do Mundo como um símbolo do espírito da fraternidade universal e de superação da violência. Sabemos que a nossa ajuda daqui é pequena, mas queremos lembrar que a Copa do Mundo reflete em nós esse farol de esperança, um exemplo de integração salutar para toda a comunidade internacional”, deseja a diretora do colégio.

 

A causa dos refugiados vem sendo trabalhada desde o início do ano em eventos do colégio, e em diversas atividades nas salas de aula, inclusive na formação continuada dos professores, que ocorrem às quartas-feiras, da educação infantil ao ensino médio.

 

O conflito na Síria causou a maior crise humanitária mundial dos últimos 70 anos. O Marista está com uma campanha oficial pela causa dos refugiados. Mais informações estão no site:

 

Essa campanha de mobilização é uma iniciativa da Província Marista Brasil Centro-Norte, criada com o objetivo de consolidar a cultura da solidariedade, da paz e da alteridade, afim de promover ações que envolvam as suas unidades socioeducacionais da instituição na crise migratória mundial e latino-americana.

 

Tradição e orgulho de tetracampeão

 

O colégio tem essa tradição de promover o esporte no currículo, e extraclasse, e também promove olimpíadas internas anuais. O tetracampeão da Copa, o Zagallo, é ex-aluno Marista do Rio de Janeiro e jogou muito futebol também no tempo de escola. Ele foi campeão da Copa duas vezes como jogador (em 1958 e 1962), uma como técnico (em 1970) e outra como coordenador técnico (em 1994).

 

“O Zagallo é uma inspiração, um exemplo de esportista, de virtuoso cidadão, para passar essa mensagem de amor, de representação da seleção brasileira, de patriotismo, de disciplina, de dedicação ao esporte e da importância de uma boa educação. Quando ele fala do Marista, vemos que fala com muito carinho”, lembra José Edson Ferreira, 46, professor de educação física do colégio, que também participa da Copa do Mundo Marista.

 

Fonte: Frase Comunicação.


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