Pontos-gatilho, popularmente conhecidos como os nós em nossos músculos, podem ser prevenidos e curados
Aquela situação de raiva que todo mundo passa pode resultar em um problema bem específico: o ponto-gatilho, mais conhecido como nó na musculatura.
Os pontos-gatilho, ou “trigger points”, aparecem quando a musculatura entra em um estado de contração que não é momentâneo. Quem passa por isso não consegue relaxar — frequentemente, nem com a ajuda de medicamentos.
Quando apalpamos os músculos dessa pessoa que sofreu a contração, percebemos de forma nítida áreas mais sensíveis, com alguns “caroços”.
Quando pressionado dessa forma, esse ponto ou “nó” dentro do músculo ou do tendão gera muita dor, que pode até se refletir em outros locais do corpo (a chamada dor referida). Segundo a Abramc (Associação Brasileira de Massoterapia Clínica), essa “dor à distância” pode ser sentida até mesmo sem a pressão no corpo. Nesse caso, os especialistas consideram o ponto-gatilho como ativo.
Se não tratados, os pontos-gatilho podem causar uma série de sintomas, especialmente na estrutura locomotora do corpo, como torcicolo, enxaqueca, lombalgias, tendinite, dores no nervo ciático e dores nos braços e nas pernas. Ao menos cinco diferentes tipos de “trigger points” já foram descobertos pelos especialistas.
Prevenção e tratamento
Como em quase tudo que diz respeito à saúde, a melhor maneira de contornar o problema é a prevenção. Dessa forma, é importante saber o que leva o corpo a criar os “nós na musculatura”. Além do estresse, podem desencadeá-los movimentos rápidos, frio e vento, outras doenças anteriores, sobrecarga, esforços repetitivos, desequilíbrios nas articulações, contração muscular extrema por tempo prolongado, outros pontos-gatilho não tratados ou algum trauma no local.
Mas, se um ponto-gatilho já “pegou” você, saiba que o problema tem solução. A Abramc recomenda como tratamentos a massagem terapêutica, a terapia específica para “trigger points” – executada por especialistas –, a terapia miofascial, os alongamentos terapêuticos e a crioterapia.
Fonte: Saúde Abril.
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