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Ministério da Saúde lança nova edição do Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 anos. Veja quais são as principais recomendaçõesO Ministério da Saúde acaba de publicar o novo Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 anos. Entre as orientações atualizadas, destaca-se a de não consumir quaisquer fontes de açúcar adicionado e ultraprocessados nessa fase da vida.

 

Direcionado aos pais, responsáveis, educadores e profissionais que atuam com nutrição infantil, o manual segue a orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS) para que os governos elaborem diretrizes nacionais sobre alimentação. A primeira edição brasileira foi publicada em 2002 — e revisada em 2010.

 

A versão atual foi escrita em uma linguagem mais acessível e inclui tópicos que vão além dos cuidados com a comida em si. Há, por exemplo, espaço para os direitos relacionados à nutrição infantil e o conceito da refeição como um momento de experiências positivas. Dicas de culinária (inclusive para pais vegetarianos) também integram a diretriz.

 

“Esse é um trabalho construído por inúmeras mãos em prol da saúde das crianças brasileiras. O guia não só aponta o caminho a ser seguido, como mostra o que devemos mudar na alimentação infantil”, afirma o ministro Luiz Henrique Mandetta, em comunicado à imprensa.

 

Como parte do documento, há uma lista de 12 passos rumo a uma alimentação infantil equilibrada. Confira:

Ofereça somente leite materno até os 6 meses e permaneça amamentando pelo menos até 2 anos de idade.

 

A partir do sexto mês de vida, já dá para consumir alimentos in natura ou minimamente processados — mantendo o leite da mãe, claro.

 

Quando o pequeno começar a ingerir líquidos, dê preferência para água em vez de sucos, refrigerantes e outras bebida açucaradas.

 

Quando for o momento de dar comida sólida, não bata no liquidificador nem peneire. Vegetais mais duros podem ser picados ou amassados com o garfo.

 

Ao longo dos meses, utilize menos esses recursos até que a criança passe a engolir os alimentos com a mesma consistência que o resto da família.

 

Não oferte açúcar nem produtos com a substância antes dos 2 anos.

 

Também não disponibilize ultraprocessados (achocolatados, biscoitos recheados, salgadinho, macarrão instantâneo) para os menores de 2 anos.

 

Prepare os mesmos pratos para toda a família. Essa é uma forma de melhorar a saúde da casa inteira.

 

A refeição precisa ser um momento de experiências positivas, aprendizado e afeto junto da família.

 

O ideal é todos comerem juntos.

 

Dê atenção para o baixinho e converse com ele à mesa. Estimule-o a comer, mas sem forçar.

 

Cuide da higiene em todas as etapas: lave as mãos antes e depois de preparar e dar as refeições, limpe as frutas e verduras, cozinhe as carnes até não sobrar partes cruas e guarde o que sobrar na geladeira.

 

Quando estiver fora de casa, mantenha uma alimentação adequada e nutritiva.

 

Proteja a molecada da publicidade de tranqueiras, que estão presentes em televisão, internet, jogos eletrônicos e mesmo no mercado.
O aleitamento materno

 

O manual não apenas aborda a importância da amamentação exclusiva até os 6 meses de idade do bebê, como traz um passo a passo de como torná-lo mais fácil.

 

Esse item foi incluído porque, de acordo com o ministério, apesar de o aleitamento materno ter aumentado no Brasil, a duração ainda é menor do que a recomendada.

 

Dados do órgão governamental mostram que dois em cada três bebês menores de 6 meses já recebem outro tipo de leite, principalmente o de vaca, que é frequentemente misturado a algum tipo de farinha ou açúcar. Além disso, somente uma em cada três crianças continua sendo amamentada até os 2 anos de idade.

 

Fonte: Saúde Abril.


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