O executivo José Alves de Mello Junior, de 56 anos, tem uma agenda de atleta. Desde criança, ele se dedica a atividades esportivas. Com histórico familiar de obesidade, José sempre esteve atento à forma física e à saúde. Futebol, vôlei e tênis também entraram no seu dia a dia ainda na infância. Hoje, ele não abre mão de bater uma bola com amigos e de ir à academia com frequência. Junta-se a isso uma rotina com alimentação saudável e nenhum espaço para o álcool e o cigarro.

 

“Cuidar-se requer disciplina. Você tem que deixar de lado alguns prazeres, como comer tudo o que quer o tempo inteiro. Eu adoro carne vermelha, mas como, no máximo, duas vezes por semana. Não sou fã de salada e legumes, mas tive que colocá-los na dieta. Disciplina é fazer o que eu devo fazer, e não necessariamente o que eu quero”, pondera.

 

O esforço e o foco do executivo de 1,90 m o ajudam a manter os mesmos 78 kg que pesava aos 20 anos. Mas os resultados não se medem só na balança. “Sinto-me muito bem quando pratico esportes. Jogo futebol e participo de campeonatos porque gosto, me dá prazer e me motiva”, confessa José, que é beneficiário do plano de saúde premium Amil One.

 

O caminho escolhido pelo executivo combina totalmente com os passos que cientistas entendem como fundamentais para alcançar a longevidade. Um estudo de 2018, da Universidade de Harvard, aponta cinco hábitos simples que podem prolongar a vida em até 10 anos: manter uma dieta saudável, não fumar, limitar a ingestão de álcool, exercitar-se regularmente e conservar um peso saudável.

 

A pesquisa, que analisou dados de 78 mil homens e 44 mil mulheres, revelou outras informações relevantes. Por exemplo, quem segue hábitos saudáveis tem 82% menos probabilidade de morrer de doenças cardiovasculares e 65% menos de câncer.

 

“Esse estudo ressalta a importância de hábitos de vida saudáveis na melhora da longevidade da população”, explicou no estudo o cientista Frank Hu, autor sênior do levantamento de Harvard. “Políticas públicas devem dar mais ênfase à criação de ambientes saudáveis, construídos para apoiar e promover uma dieta e estilo de vida saudáveis.”, completou.

 

O geriatra Henry Porta, que faz parte da rede de especialistas médicos credenciados à Amil One, reforça o entendimento revelado pela pesquisa. De acordo com ele, 70% do quanto vamos viver está baseado nos nossos hábitos.

 

“A atividade física é extremamente importante. Eu digo que é bom começar a partir de sempre e para sempre. Ela reduz vários riscos, como o de doenças cardiovasculares, o surgimento de câncer, retarda o aparecimento de demência e evita doenças psiquiátricas, como depressão e ansiedade”, detalha Henry.

 

Exercício como hábito

 

O engajamento que o executivo José Alves de Mello Junior tem de sobra é fundamental para perseguir esses resultados positivos, assim como a busca por atividades prazerosas.

 

“É importante promover alimentação saudável para a família inteira. Na atividade física, a mesma coisa. Não tem sentido fazer um exercício que não dá prazer, porque a pessoa não vai manter por muito tempo. É importante entender qual atividade pode virar um hábito. Os exercícios coletivos ajudam bastante a engajar”, recomenda Henry, lembrando a motivação que jogos como futebol, basquete e outros são capazes de inspirar.

 

Manter hábitos saudáveis não só promove longevidade como também a qualidade de vida imediata e a longo prazo, dando ao idoso condições de viver plenamente na terceira idade.

 

“Atitudes como essas agem imediatamente, melhorando o sono e diminuindo a ansiedade. E conseguem que pacientes vivam mais tempo e melhor. Com mais qualidade de vida, independência, sensação de bem-estar, autonomia e responsabilidade”, conclui o geriatra.

 

Fonte: Revista Galileu


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