Em 1910, por meio de seus métodos inovadores, o biólogo russo Ilya Ivanovich Ivanov, basicamente, inventou a inseminação artificial. Aclamado internacionalmente por seu trabalho pioneiro em inseminação artificial, o biólogo decidiu dar um outro passo: criar um híbrido de chimpanzé, ou outro grande primata, e humano.

 

Até então, uma ideia cientificamente plausível. Afinal, há alguma semelhança genética entre humano e chimpanzé. Assim como há entre um cavalo e um jumento, que podem se reproduzir sem nenhuma dificuldade.

 

Mesmo a ideia sendo plausível, criar um híbrido, na época, poderia seria um pesadelo ético. Naquele estágio, o projeto de Ivanov era apenas especulativo. Em contrapartida, uma década depois, o biólogo decidiu colocar sua teoria em prática. Em 1924, Ivanov, então, decide apresentar suas propostas a Josef Stalin.

 

Homens-macacos

 

De acordo com documentos recentemente descobertos, Stalin apoiou a ideia de Ivanov, ao perceber ser possível criar um super exército de homens-macacos. Em suma, armas vivas. “Eu quero um novo ser humano. Um ser invencível, insensível à dor, resistente e indiferente”, relatou o ditador ao cientista.

 

Mas afinal, qual era o motivo? Basicamente, a ideia de Stalin veio à tona porque a União Soviética estava em guerra aberta e a pesquisa de Ivanov fazia parte de um plano ambicioso de transformar a sociedade.

 

Analogamente, na época, Ivanov recebeu um incentivo de U$ 200 mil para testar suas ideias em Guiné, na África Ocidental. O biólogo, ali, tentou inseminar três fêmeas, com sêmen humano. No entanto, todas as tentativas foram em vão e falharam.

 

Sem obter um resultado satisfatório, Ivanov buscou outra saída. O biólogo decidiu inseminar mulheres em um hospital. Sem consentimento, claro. Ao ser descoberto, Ivanov foi ‘gentilmente’ convidado a voltar para a União Soviética.

 

Ao retornar, Ivanov trouxe consigo alguns chimpanzés vivos. Já de volta, o biólogo também conseguiu cinco voluntárias, para serem inseminadas. Em contrapartida, mesmo após inúmeras tentativas, em 1930, o cientista caiu em desgraça com o regime soviético.

 

Stalin havia se encantado com as teorias do jovem agrônomo, Trofim Lysenko, que rejeitava a genética e a seleção natural. Em suma, Lysenko defendia um novo tipo de lamarckismo. Ou seja, a possibilidade de se passar à geração seguinte, características adquiridas por esforço.

 

Um outro lado da história

De acordo com Gordon Galup, um cientista americano que ficou famoso na década de 70 por realizar experiências sobre o autorreconhecimento com animais, assegura que o primeiro híbrido de humano e chimpanzé nasceu em 1920.

 

A afirmação foi feita em entrevista ao The Sun. Em suma, o pesquisador informou também que o híbrido foi gerado no “primeiro centro de pesquisa de primatas”, localizado em Orange Park, nos EUA.

 

”Inseminaram uma chimpanzé com sêmen humano de um doador desconhecido e afirmaram que não só ficou grávida, como a cria nasceu”, mesmo que depois ”tenham começado a pensar nas consequências éticas e morais e o bebê tenha acabado por ser sacrificado”, detalhou Gallup.

 

Analogamente, a criatura foi fruto de um projeto semelhante ao de Ilya Ivanov. Outro caso similar aconteceu na China de Mao, em 1967, onde uma primata fêmea ficou grávida de um homem.

 

Fonte: Fatos Desconhecidos


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