Todo mundo já teve um devaneio de ter a sorte grande de achar um poço do petróleo no quintal de casa e se tornar um milionário da noite para o dia. Apesar dessa ideia estar enraizada no imaginário popular por muitas décadas, caso uma pessoa encontrasse petróleo jorrando de um poço no fundo de sua casa, as coisas não ocorreriam bem como a maioria de nós imaginamos.

 

A legislação brasileira discursa de que todo o petróleo encontrado no subsolo brasileiro pertence ao governo federal. O que não significa que a pessoa que fez a descoberta do valioso combustível ficaria de mãos abanando. O dono do terreno provavelmente receberá uma porcentagem devido a exploração da jazida em sua propriedade. Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), os ganhos podem variar entre 0,5 % a 1 %.

 

A jazida e a exploração

Uma vez encontrada a jazida, o proprietário deve levar uma amostra do que foi encontrado à ANP. Se confirmado a presença de petróleo, a ANP enviara uma comissão técnica para avaliar a viabilidade da exploração na região. Se aprovada, então se daria início a etapa de trâmites para regulamentar a ação, como uma licitação para escolher a empresa que faria a extração do combustível fóssil.

 

Apesar dos ganhos do dono da propriedade não parecerem tão significativos, se você parar para pensar que um poço de petróleo, produzindo cerca de mil barris por dia, com o valor do barril valendo cerca de 75 dólares, ou R$ 292,31, em conversão realizada no momento em que esta matéria estava sendo escrita, o dono da propriedade poderia ter ganhos mensais de cerca de 43 mil reais. Não é tão pouco assim, né?

 

O sonho da jazida própria

Em 2013, uma família em Salvador, na Bahia, durante uma obra de terraplanagem em sua residência, acabou encontrando um poço de petróleo no fundo do quintal. O bairro Lobato, onde a casa do casal está localizada, foi o primeiro local no Brasil onde o combustível foi explorado no fim da década de 1930. A exploração no bairro durou até a década de 1970, quando a Petrobras considerou os reservatórios existentes esgotados.

 

Porém, para a família baiana as coisas não saíram tão bem quanto eles esperavam. Isso porque a região onde eles encontraram o poço se desenvolveu como área urbana e já não havia, ao menos por parte da ANP, expectativas para exploração comercial no local.

 

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Fonte: Fatos Desconhecidos 


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