Como coronavírus continua a se espalhar pelo mundo, é interessante refletir sobre o que aconteceria se um vírus desse tipo se espalhasse no espaço. Dessa forma, também podemos responder o que acontece se um astronauta ficar doente no espaço. Ou ainda, se fosse diagnosticado com o coronavírus no espaço.

 

Em raras ocasiões ao longo da história dos voos espaciais, os astronautas adoeceram no espaço. Enquanto flutuam fora da Terra, os astronauta sofreram infecções respiratórias superiores (URI) ou resfriados. Além de infecções do trato urinário e infecções de pele.

 

E se o coronavírus chegar ao espaço?

Durante a Apollo 7, em 1968, a tripulação ficou resfriada no espaço e, segundo Jonathan Clark, ex-cirurgião de tripulação da NASA, “teve um impacto significativo”. Na época, Wally Schirra, um dos tripulantes, provavelmente, embarcou com um resfriado leve e o espalhou para os outros membros da tripulação. Depois disso, os astronautas acabaram ficando sem medicamentos, mas voltaram em segurança para a Terra.

 

Dificuldades semelhantes ocorreram nos astronautas da Apollo 8 e da Apollo 9, que também tiveram resfriados. Depois disso, a NASA implementou uma quarentena antes do voo, que exigia contato limitado e monitorado com outros seres humanos. Tudo para tentar garantir a saúde e a segurança da tripulação. Mas como as coisas mudaram desde os primeiros voos espaciais e esses primeiros casos de doença espacial, é possível que, um dia, astronautas tenham que combater doenças mais graves, como o coronavírus, por exemplo.

 

No caso de emergências médicas, os astronautas até agora conseguiram acessar remotamente a assistência médica da Terra. De fato, os médicos especialistas na Terra conseguiram ajudar um astronauta, que sofreu um coágulo de sangue, enquanto estava a bordo da estação espacial. No entanto, a maneira como as infecções, vírus e doenças se comportam no corpo humano muda quando seres humanos vão para o espaço. Desde o estresse físico, que ocorre com o lançamento da Terra até a vida em um ambiente confinado sem a gravidade da Terra. Assim, até doenças “regulares” como resfriados podem parecer muito diferentes para os astronautas.

 

Novas medidas para proteger astronautas do coronavírus

Por conta da disseminação do coronavírus, a agência adotou medidas extras para proteger sua equipe, caso alguém fique doente no espaço. Entre as medidas adotadas, está uma maior ênfase na limpeza e desinfecção de superfícies, especialmente nos locais por onde os astronautas circulam e onde trabalham. Além disso, também foi adotada a prática de “distanciamento social”. Isso significa que será preciso manter uma distância mínima de 1 metro de outras pessoas em espaços públicos. Por fim, também é exigido a lavagem constante das mãos. A agência também suspendeu quaisquer visitas nas instalações, onde os astronautas treinam para o voo. Além disso, limitaram ainda mais a possibilidade de exposição, que pede que qualquer pessoa de sua equipe, que esteja se sentindo doente, fique em casa.

 

Nesta semana, a agência instituiu trabalho remoto obrigatório para todos os funcionários do Ames Research Center, no Vale do Silício. Isso aconteceu após um funcionário ter recebido diagnóstico positivo para o coronavírus. Contudo, o centro de pesquisas não está diretamente envolvido com as missões tripuladas, como a da SpaceX. Mas faz pesquisas em áreas como supercomputação, inteligência artificial e gerenciamento de tráfego aéreo. Além de testes aerodinâmicos, tanto de aeronaves como de veículos espaciais.

 

Fonte: Fatos Desconhecidos.


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