Cada vez mais surgem novos exemplares dessa classe de medicamentos. Entenda de onde eles vêm e como trabalham dentro da gente
Você já deve ter lido essa expressão nas reportagens da SAÚDE, né? Anticorpos monoclonais nada mais são que remédios de origem biológica famosos pela precisão e criados para combater de câncer a doenças autoimunes.
Mas, antes de entender de onde eles vêm e como trabalham dentro da gente, conheça três preceitos que envolvem essa história.
O que é um anticorpo: trata-se de uma proteína produzida por células de defesa do organismo para nos defender de invasores.
E o monoclonal: é uma versão fabricada em laboratório a partir de células vivas. Todos têm a mesma origem e o mesmo alvo.
Para que serve: injetável, esse remédio pode bloquear moléculas-chave, marcar células para serem destruídas etc.
Que palavrão!
Rituximabe, trastuzumabe, adalimumabe… A nomenclatura dos anticorpos monoclonais causa no mínimo estranhamento. Mas há uma lógica por trás.
O “mabe” do final indica que é um remédio dessa classe. A antepenúltima sigla revela o tipo de molécula: “zu”, por exemplo, é de “humanizada”. Na sequência vem o termo que identifica o alvo: “tu” é de tumor. E o prefixo inicial é de livre escolha.
Tipos de remédio que modulam a imunidade para encarar o câncer
Monoclonal clássico: o anticorpo tem um alvo certo e induz uma reação das defesas para destruir células tumorais e deter seu avanço.
Imunoterápico: o medicamento tira o freio do sistema imune para desatar um contra-ataque mais potente contra o câncer.
Conjugado: ainda em pesquisa, é um anticorpo que carrega doses de quimioterápicos ou radiofármacos.
Doenças tratadas com anticorpos monoclonais
Tumores sólidos
Leucemias e linfomas
Artrite reumatoide
Lúpus
Esclerose múltipla
Enxaqueca
Doenças inflamatórias intestinais
Psoríase e dermatite atópica
Fonte: Saúde Abril.
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