Arqueólogos do Instituto Nacional de Antropologia e História do México (INAH) anunciaram a descoberta das ossadas de cerca de 60 mamutes durante trabalhos arqueológicos realizados durante as obras do novo Aeroporto Internacional Felipe Ángeles. Os fósseis pertencem à espécie Mammuthus columbi, que habitava as Américas do Norte e Central durante o Pleistoceno, e têm ao menos 11 mil anos.

As ossadas pertenciam a machos, fêmeas e filhotes e foram encontradas em uma camada superficial de sedimentos, o que indica a provável morte natural dos animais. Segundo os cientistas, o sítio arqueológico fica onde antes era um lago — e a equipe acredita que os mamutes morreram ao ficarem presos no terreno pantanoso da região.

A descoberta é resultado de pesquisas que estão sendo realizadas pela equipe do INAH em 23 locais em um raio de 9 quilômetros a partir de Tultepec, município vizinho da capital mexicana, onde as ossadas de 15 mamutes foram encontrados durante escavações no fim de 2019. “Os trabalhos permitiram ao INAH pesquisar em um espaço onde, embora se soubesse da existência de restos esqueléticos, nunca haviam sido localizados, recuperados e estudados”, disse Salvador Pulido Méndez, diretor da instituição, em comunicado.

A equipe também encontrou 15 enterros humanos do período pré-hispânico na região e, segundo os especialistas, os corpos provavelmente pertenceram a fazendeiros que moravam na área. Pouco se sabe, entretanto, sobre esses cadáveres. Os estudiosos pretendem continuar analisando os restos mortais.

 

Fonte: Revista Galileu


Obs: As informações acima são de total responsabilidade da Fonte declarada. Não foram produzidas pelo Instituto Pinheiro, e estão publicadas apenas para o conhecimento do público. Não nos responsabilizamos pelo mau uso das informações aqui contidas.