O esqueleto de um antigo guerreiro e seus artefatos de guerra foram encontrados em um cemitério na pequena vila de Pachi, no Irã, durante o enterro de uma vítima do Covid-19. O local fica próximo de dois sítios arqueológicos que possuem ruínas e destroços que datam de 5.000 a.C.

 

A descoberta foi acidental e feita quando uma máquina de escavação trouxe os restos à superfície. Pelo protocolo do país, o enterro de pessoas infectadas pelo novo coronavírus exige uma escavação de três metros de profundidade. Os restos, por sua vez, foram descobertos a uma profundidade de 2,5 metros.

 

Mehdi Izadi, vice-chefe da Organização do Patrimônio Cultural do Irã na província de Mazandaran, esteve presente no local e disse à imprensa local que “partes de um esqueleto, uma espada, uma aljava, flechas, uma adaga, um escudo e um vaso de barro” foram desenterrados. Acredita-se que os achados sejam de um guerreiro do Império Parta, que reinou na região entre 247 a.C. e 224 d.C.

 

Essa foi uma das principais potências político-culturais iranianas da Pérsia Antiga. A arte, a arquitetura, as crenças religiosas e as tradições culturais partas mantinham elementos das culturas grega, persa, helenística e regional da antiguidade. O Império Parta também se estendeu nas margens setentrionais do Eufrates e dominava a Rota da Seda, uma das mais importantes rotas comerciais da época

 

Vale lembrar que esse não foi o primeiro esqueleto encontrado no cemitério de Pachi. Izadi afirmou que, há dois anos, os restos de uma jovem enterrada em uma jarra de barro e alguns colares e pulseiras de bronze de 3.500 e 5.000 anos atrás também foram desenterrados no local.

 

Fonte: Revista Galileu.


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