Um estudo realizado pelo dermatologista Marco Rocha, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), mostrou que fatores genéticos contribuem – e muito – para o surgimento da acne em mulheres adultas, acima dos 25 anos.
O especialista analisou a pele de 60 mulheres com e sem acne e concluiu que aquelas que apresentam o problema dermatológico possuem receptores celulares denominados TOLL-like-2, que se conectam à bactéria da acne em maior quantidade e mais ativados, o que torna o problema mais frequente.
A bactéria Propionibacterium acnes aparece tanto em peles sadias quanto nas com acne. Nesse segundo grupo, a concentração desses receptores é maior e com um grau de ativação superior, tanto nas áreas acometidas pelas espinhas como nas áreas limpas. De acordo com o professor, essa é uma característica genética.
Além disso, o estudo aponta outros fatores responsáveis por contribuir para o surgimento da acne na fase adulta. São eles: estresse, má alimentação, tabagismo, exposição a raios solares, oleosidade excessiva, menopausa, gravidez, privação do sono, entre outros.
A acne tardia se concentra na parte inferior do rosto, na chamada região U, que inclui mandíbula, ao redor da boca, no queixo e no pescoço.
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