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Células-tronco são capazes de se transformar em qualquer célula do corpo por meio da divisão celular. Sua aplicação pode ajudar na cura de doenças como diabetes e até câncer.

 

A empresa Bioquark, com sede na Filadélfia (EUA), porém, quer usar o potencial das células-tronco com o propósito de reviver pessoas.

 

Para isso, pretende injetar células-tronco na medula espinhal de pessoas que tenham morte cerebral (condição em que a atividade neurológica do cérebro é totalmente perdida).

 

De acordo com a empresa, além da injeção de célula-tronco, seria preciso combinar diversos tipos de proteínas, realizar estimulações elétricas no sistema nervoso do corpo e fazer terapia a laser no cérebro para que uma pessoa considerada morta pudesse ter novamente atividade cerebral.

 

O estudo completo deve ser publicado até o final deste ano, testes com animais e humanos.

 

Uma das etapas da Biomark para levar a pesquisa com células-tronco adiante é realizar testes com animais.

 

Desde abril de 2016 a empresa conduziu estudos na cidade de Rudrapur, na Índia, mas em novembro o governo local proibiu que as pesquisas continuassem, alegando falta de autorização. No momento, a empresa busca algum lugar da América Latina para prosseguir os testes.

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Feito o teste em animais, a próxima etapa seria o teste com humanos.

 

Segundo o site especializado em saúde e biotecnologia STAT, o protocolo de testes com humanos seria feito da seguinte forma:

 

  • Primeiro, eles devem procurar 20 pacientes que receberão alocação de tratamentos. Eles fazem a injeção de célula-tronco de maneira isolada na gordura ou no sangue do indivíduo.
  • Em seguida, os cientistas ajudam a estimular o crescimento de novos neurônios a partir de uma fórmula injetada na medula espinhal com uma mistura chamada BQ-A. Em testes animais, a BQ-A ajudou a corrigir lesões cerebrais traumáticas e enrugamentos de pele.
  • Depois disso, é preciso que os pacientes entrem em um processo que os cientistas chamam de “regime de estimulação nervosa”, com terapia a laser em um período de 15 dias. Segundo a Biomark, esse processo é fundamental para “estimular os neurônios e formar as conexões” com outras partes do corpo.

 

Morte cerebral: polêmicas

 

Estudos com células-tronco costumam ser polêmicos, porque não se sabe muito bem como as células podem reagir com divisões celulares.

 

No caso da investida da Biomark, muitos cientistas não acreditam na potência das células-tronco para ‘ressuscitar’ pessoas.

 

Ariane Lewis e Arthur Caplan, do Departamento de Neurologia do Centro Médico Langone, de Nova York, escreveram um artigo científico contestando a possibilidade de usar células-tronco para mortes cerebrais. Segundo a dupla, essa tentativa “não tem fundamentos científicos” e dá às famílias “uma falsa e cruel esperança de recuperação que não existe”.

 

Além disso, há várias questões éticas quando se fala em morte cerebral. Nos Estados Unidos, por exemplo, a Academia Americana de Neurologia diz que um paciente não pode ser tratado para recuperar as funções do cérebro.

 

Fonte: Vix.com


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