Uma análise das mudanças cíclicas no espectro de luz emitidas pela Proxima Centauri levou astrônomos a especularem a existência do exoplaneta

 

Cientistas do Instituto Nacional de Astrofísica dos Estados Unidos acreditam ter rastreado uma “superTerra” ao lado da estrela mais próxima do Sol, a Proxima Centauri. Uma análise das mudanças cíclicas no espectro de luz emitido pelo astro, situado a 4,22 anos-luz da Terra, permitiu aos pesquisadores especularem a existência do exoplaneta.

 

Mario Damasso, líder da pesquisa, e seus colegas acreditam que o exoplaneta orbita a Proxima Centauri a cada 5,2 anos e pode ser uma “superterra” — ou seja, é mais maciço que o nosso planeta, mas muito menor que os gigantes do gelo do Sistema Solar, Urano e Netuno.

 

Se a análise dos especialistas for confirmada, esse planeta poderá ajudar os astrônomos a compreender como astros de baixa massa são formadas ao redor de estrelas também pouco maciças.

 

Além disso, a existência desse exoplaneta contradiz os modelos atuais que explicam a formação de “superTerras”. Acredita-se que a maioria delas se forma a uma distância mínima da estrela, na qual a água pode se transformar em gelo. Entretanto, a órbita desse explaneta está situada muito além desse ponto ideal.

 

Um fato que corrobora para a teoria dos astrônomos é que, em um estudo anterior da Proxima Centauri, cientistas também detectaram uma fonte desconhecida de sinais no espectro de luz da estrela que poderia pertencer a um segundo planeta.

 

Entretanto, os pesquisadores ponderam que essas variações podem ser resultado de uma galáxia vizinha ou um fenômeno não relacionado à Proxima Centauri, e por isso mais estudos são necessários.

 

Fonte: Revista Galileu.


Obs: As informações acima são de total responsabilidade da Fonte declarada. Não foram produzidas pelo Instituto Pinheiro, e estão publicadas apenas para o conhecimento do público. Não nos responsabilizamos pelo mau uso das informações aqui contidas.