O universo sempre foi um tema de grande interesse para nós. Sua imensidão e todo o desconhecido que o circunda atiçam a curiosidade de todos os cientistas e até mesmo de pessoas que são intrigadas para saber o que tem nesse universo além de nós. A não se entendeu a totalidade do espaço. Por isso, sempre novas descobertas estão sendo feitas. E se responde algumas dúvidas.

 

Como por exemplo, por que as galáxias mortas ficam flutuando no espaço? As chamadas galáxias ultra-difusas (UDGs) são um mistério para os astrônomos. Em termo de números de estrelas, elas são galáxias menores. Mas mesmo assim ainda estão espalhadas por grandes distâncias. Isso as torna fracas e difíceis de serem detectadas.

 

Além disso, ainda não está claro como elas são formadas. Ou então se existe alguma coisa especial em seus aros de matéria escura que os ajuda a se formarem.

 

Estudo

 

No entanto, pesquisas feitas recentemente podem conseguir responder algumas dúvidas a respeito das UDGs. Mais especificamente, as UDGs “apagadas”, ou seja, aquelas que não estão formando nenhuma estrela nova.

 

Os astrônomos fizeram uma série de simulações e foram capazes de localizar e analisar algumas novas galáxias que correspondem a essa descrição. Então, as observações e modelagem revelaram que essas UDGs extintas nasceram no que se conhece como órbita backsplash. Ela está bem além das bordas de uma galáxia hospedeira, mas ainda está conectada de uma forma bem vaga.

 

Tudo isso quer dizer que elas faziam parte de um sistema maior antes de se isolarem e compartilharem algumas características com o sistema original.

 

“O que se detectou está em desacordo com as teorias da formação de galáxias. Uma vez que anãs extintas precisam estar em aglomerados ou ambientes de grupo para que se remova seu gás e pare de formar estrelas. Mas as UDGs extintas que detectamos estão isoladas. Fomos capazes de identificar algumas dessas UDGs extintas no campo e rastrear sua evolução para trás no tempo para mostrar que se originaram em órbitas backsplash”, explicou a astrônoma Laura Sales, da Universidade da Califórnia, em Riverside.

 

Galáxias

 

A simulação que a equipe usou se chama TNG50 e conseguiu prever com sucesso sistemas UDG parecidos aos que foram observados. Além disso, a simulação conseguiu atuar como uma máquina do tempo. Ela reverteu essas galáxias para ver de onde elas vieram bilhões de anos atrás.

 

Como se isso não fosse o bastante, ela também sugeriu que a porcentagem de UDGs extintas em uma população ultra difusa de galáxias poderia chegar a 25%. Ou seja, bem mais alto do que se pensava quando se baseava nas observações de campo.

 

Isso quer dizer que ainda existem várias dessas galáxias que não forma detectadas pelos telescópios.

 

Formação

 

Até hoje, se explorou vários processos internos e forças externas como sendo possíveis razões para a existência das UDGs. No entanto, até o momento nenhuma explicação única conseguiu explicar todas elas.

 

“Uma das teorias populares para explicar isso era que UDGs são Via Láctea falhadas. O que significa que estavam destinadas a ser galáxias como a nossa Via Láctea, mas de alguma forma falharam em formar estrelas. Agora sabemos que este cenário não pode explicar todas as UDGs. Portanto, modelos teóricos estão surgindo onde mais de um mecanismo de formação pode ser capaz de formar esses objetos ultradifusos”, disse o astrônomo José Benavides, do Instituto de Astronomia Teórica e Experimental na Argentina.

 

Fonte: https://www.sciencealert.com/we-now-know-why-there-are-ghostly-dead-galaxies-floating-lost-in-the-void-of-space

 

Fonte: Fatos Desconhecidos.


Obs: As informações acima são de total responsabilidade da Fonte declarada. Não foram produzidas pelo Instituto Pinheiro, e estão publicadas apenas para o conhecimento do público. Não nos responsabilizamos pelo mau uso das informações aqui contidas.