Você deve ter visto, nesse mês de junho, diversas pessoas celebrando o Orgulho LGBT+. Muitos artistas se posicionaram e postaram suas homenagens nas redes sociais. Artistas como Lady Gaga, Madonna, Katy Perry e Sam Smith, por exemplo, são nomes conhecidos nessa luta. Sempre mostraram apoio e lutaram pela igualdade de direitos. No entanto, muitas pessoas não sabem o motivo desse mês ser o escolhido. A escolha da data se deve a fatos que aconteceram há mais de 50 anos, mais precisamente no dia 28 de junho de 1969, nos Estados Unidos.

O surgimento simbólico do movimento LGBT se deu no bar Stonewall Inn, em Nova York. Na data em específico, um grupo de homossexuais resolveu se revoltar e enfrentar a violência policial que sofriam no local. naquela época, era comum justificar a forma de viver das pessoas LGBT como “conduta imoral”. Com a chegada dos policiais no bar, os frequentadores decidiram se juntar para impedir a passagem deles. A situação ficou intensa e até virou um combate corporal entre as autoridades e os clientes do Stoneall Inn. Esse confronto seguiu até a madrugada, quando os policiais prenderam mais de 10 pessoas.

Esse foi o pontapé inicial para outros protestos durante as próximas noites. No terceiro dia após o ocorrido, mais de mil pessoas foram às ruas. Um ano então se passou e daí surgiu o mês do orgulho.

No ano seguinte, em 1970, as pessoas decidiram prestar homenagem à coragem das pessoas que lutavam por liberdade e igualdade. Foi organizada a primeira Parada do Orgulho LGBT. O evento ganhou ainda mais força e se espalhou pelo mundo inteiro. Apesar de existir uma data específica para cada sigla da comunidade, o dia 28 de junho engloba todas. O dia 29 de agosto é considerado o Dia Nacional da Visibilidade Lésbica. 23 de setembro é celebrado o Dia da Visibilidade Bissexual. 31 de março é o Dia internacional da Visibilidade Trans e 26 de outubro o Dia  da Visibilidade Intesexo (pessoas que não se encaixam nas definições de sexo masculino ou feminino).

Aqui no Brasil, essas datas são extremamente importantes. Isso porque o nosso país está entre os que mais matam LGBTs no mundo. No ano de 2012, por exemplo, o Grupo Gay da Bahia relatou 338 homicídios de gays, travestis e lésbicas. Isso corresponde a um assassinato a cada 26 horas. Decido a essa onda crescente de crimes, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República criou uma central. Nessa, podemos fazer denúncias de violações de direitos humanos da população LGBT. Embora haja muita discordância a respeito dessa celebração, o mês do orgulho segue ganhando força anualmente.

 

Fonte: Tecspoiler


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