O curling é um esporte olímpico que tem como objetivo lançar pedras de granito o mais próximo possível de um alvo em uma pista de gelo. Em meio a todas as suas peculiaridades, essa modalidade esportiva se orgulha constantemente do seu alto nível de “civilidade”. Isso acontece porque um dos seus principais dogmas é conhecido como o “Espírito de Curling”, um termo que ilustra muito bem o respeito que os atletas têm por seus companheiros de equipe ou até mesmo por seus próprios oponentes. Mas se você é uma das milhões de pessoas que não conhecem muito bem esse esporte, talvez a única coisa que acabe percebendo logo de cara é algo surpreendentemente incivilizado: os gritos.

 

Se você parar para assistir uma partida de curling, logo ouvirá os gritos desesperados dos capitães de ambos os lados enquanto a pedra de aproximadamente 19 kg desliza pelo gelo. Obviamente, toda essa gritaria não é conversa fiada, mas sim, uma questão de estratégia. Como os jogadores de curling têm os seus próprios jargões, esses gritos não fazem muito sentido para quem está do lado de fora da pista de gelo, mas eles são tão importantes que podem ser o fator que definirá se uma equipe terá ou não um lugar no pódio quando as Olimpíadas terminarem.

 

Por exemplo, alguns gritos são usados principalmente pelos capitães para avisar os seus companheiros de equipe que eles precisam parar de varrer a pista ou se existe a necessidade de uma varrição mais rápida. Tudo isso é usado como uma forma de comunicação entre os membros do time para determinar quais são as melhores condições da pista para que a pedra possa deslizar até o ponto desejado.

 

Não existe nenhum regulamentação para os gritos, até porque o significado das palavras nem sempre é tão importante quanto a forma como a frase é gritada. Vale lembrar que o curling é um esporte baseado na sensação e no momento, por isso, muitas vezes são o volume e a intensidade presentes na voz que se tornam os aspectos mais importantes dessa “troca de informações”.

 

 

Fonte: TriCurioso.


Obs: As informações acima são de total responsabilidade da Fonte declarada. Não foram produzidas pelo Instituto Pinheiro, e estão publicadas apenas para o conhecimento do público. Não nos responsabilizamos pelo mau uso das informações aqui contidas.