É bem provável que você já tenha ouvido falar bastante em Adolf Hitler e como ele foi responsável pela morte de muitas pessoas por conta das suas políticas discriminatórias. No entanto, poucas pessoas conhecem a sua trajetória e como ele chegou ao poder da Alemanha. Ao longo desse post, você vai conferir um resumo sobre a vida do homem que ficou conhecido como um dos ditadores mais cruéis que o mundo já viu.

Início de vida e juventude

Adolf Hitler nasceu em Braunau am Inn, Áustria, em 20 de abril de 1889. Desde jovem, Hitler já mostrava um grande interesse pelo nacionalismo alemão. De fato, esse nacionalismo se tornaria a força motivadora da sua vida política anos mais tarde. Em 1913, Hitler se mudou para Munique e no início da Primeira Guerra Mundial, ele se candidatou para servir no exército alemão. Ele foi aceito em agosto de 1914, embora ainda fosse cidadão austríaco. Apesar de ter passado muito tempo longe das linhas de frente na guerra, ele estava presente em várias batalhas importantes. Essa experiência reforçou ainda mais o seu patriotismo alemão, de modo que ele ficou chocado com a rendição da Alemanha em 1918. Como outros nacionalistas alemães, ele supostamente acreditava que o exército alemão havia sido traído por líderes civis e marxistas, além de achar o Tratado de Versalhes algo degradante.

 

Participação política

Após a Primeira Guerra Mundial, Hitler retornou a Munique e continuou a trabalhar para os militares alemães. Como oficial de inteligência, ele monitorava as atividades do Partido dos Trabalhadores Alemães (DAP) e adotava muitas das ideias antissemitas, nacionalistas e antimarxistas do fundador do partido, Anton Drexler. Hitler desenhou pessoalmente a bandeira do partido nazista, apropriando-se do símbolo da suástica e colocando-o em um círculo branco sobre um fundo vermelho.

 

Após virar líder do partido em 1921, Hitler passou a fazer fervorosos discursos contra o Tratado de Versalhes, políticos rivais, marxistas e judeus, o que o popularizou entre os alemães mais nacionalistas.

 

Minha Luta

Após uma tentativa de golpe de estado fracassada em 1923, Adolf Hitler acabou sendo preso e julgado por traição. Durante os nove meses na cadeia, ele escrevey a maior parte de seu livro autobiográfico e manifesto político, Mein Kampf (“Minha Luta” em português), onde compartilhava a sua visão de um mundo anti-semita e pró-ariana, juntamente com seu senso de “traição” decorrente do desfecho da Primeira Guerra Mundial, chegando a pedir vingança contra a França e uma expansão para o leste da Rússia.

 

Chegada ao poder

Com milhões de desempregados, a Grande Depressão na Alemanha proporcionou uma ótima oportunidade política para Adolf Hitler. Os alemães estavam descontentes com o sistema de república parlamentarista e cada vez mais simpáticos a opções extremistas. Hitler ficou em segundo lugar nas duas rodadas da eleição presidencial contra Paul von Hindenburg, acumulando mais de 36% dos votos na contagem final.

 

No entanto, os resultados estabeleceram Hitler como uma grande força na política alemã, de modo que Hindenburg concordou relutantemente em nomeá-lo como chanceler para promover o equilíbrio político. Após alcançar o controle total sobre os poderes legislativo e executivo do governo, Hitler finalmente chegou ao poder em agosto de 1934, quando foi promulgada uma lei que abolia o cargo de presidente, combinando os poderes de presidente e chanceler.

 

Políticas opressoras

De 1933 até o início da guerra em 1939, Hitler e seu regime nazista instituíram centenas de leis e regulamentos para restringir e excluir os judeus da sociedade. Essas leis anti-semitas foram emitidas em todos os níveis do governo, cumprindo a promessa dos nazistas de perseguir os judeus. As políticas opressoras de Hitler também tinham como alvo crianças com deficiências físicas e homossexuais, que eram levados para campos de concentração assim como os judeus.

 

Outros grupos perseguidos incluíam poloneses, comunistas, sindicalistas e até mesmo membros religiosos de igrejas como as Testemunhas de Jeová. Hitler não costumava falar publicamente sobre os assassinatos em massa, mas os alemães documentavam as atrocidades cometidas nos acampamentos tanto em papel quanto em fotos e filmes.

 

Segunda Guerra Mundial

Em 1 de setembro de 1939, a Alemanha invadiu a Polônia, desencadeando o início da Segunda Guerra Mundial. Em resposta, a Grã-Bretanha e a França declararam guerra à Alemanha dois dias depois. Em 1940, Hitler escalou suas atividades militares, invadindo a Noruega, Dinamarca, França, Luxemburgo, Holanda e Bélgica, piorando a situação ainda mais.

 

Depois de anos de guerra, em 6 de junho de 1944, no que ficou conhecido como o Dia D, os exércitos aliados ocidentais desembarcaram no norte da França. Como resultado, muitos oficiais alemães concluíram que a derrota era inevitável e que o governo de Hitler resultaria na destruição do país.

 

O fim

No início de 1945, Hitler finalmente percebeu que a Alemanha iria perder a guerra. Por volta da meia-noite do dia 29 de abril de 1945, ele se casou com a sua namorada, Eva Braun, em uma pequena cerimônia civil em seu abrigo em Berlim. Com medo de cair nas mãos das tropas inimigas, Hitler e Braun resolveram cometer suicídio no dia seguinte ao casamento, em 30 de abril de 1945.

 

A hipótese mais difundida é a de que os corpos foram levados para uma área bombardeada onde foram posteriormente queimados, mas até hoje existem várias teorias controversas sobre a morte de Hitler e de sua esposa.

 

Legado

A derrota de Hitler marcou o fim do domínio da Alemanha Nazista na Europa e a derrota do fascismo. Os programas políticos de Hitler provocaram uma guerra mundial, deixando para trás uma Europa devastada e empobrecida, incluindo a própria Alemanha.

 

Suas políticas causaram sofrimento humano em uma escala sem precedentes e resultaram na morte de dezenas de milhões de pessoas, incluindo mais de 20 milhões na União Soviética e seis milhões de judeus na Europa.

 

 

Fonte:  TriCurioso.


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