Pois bem, Dom Pedro II nasceu no Rio de Janeiro no dia 2 de dezembro de 1825 sob o nome de Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Bragança e Bourbon.

 

Um pouquinho grande, não é não? Por ser filho do então imperador Dom Pedro I, Dom Pedro II já deve ser chamado de ‘Dom’ desde o nascimento. Sua mãe era Maria Leopoldina da Áustria, filha de Francisco II, e uma curiosidade interessante é que por parte de mãe, Pedro era sobrinho de Napoleão Bonaparte e primo de Francisco José I, imperador da Áustria, e Maximiliano do México.

 

Ele era o filho mais novo da família e, claramente, um membro da chamada Casa de Brangança. Seu pai abticou do trono e voltou para a Europa quando o pequeno tinha apenas 5 anos, assim tornando ele nesta época Imperador do Brasil. Pedro II passou toda a infância e adolescência sendo ensinado e preparado a imperar o país, dizem que participou de muitas intrigas no palácio e também disputas políticas que acabaram por formar seu caráter.

 

Quando herdou o império do Brasil, tudo estava prestes a se desintegrar. Foi ele o responsável pela consolidação da unificação do Brasil, ele também venceu em três conflitos internacionais – a Guerra do Prata, Guerra do Uruguai e Guerra do Paraguai – e também foi vitorioso em disputas internacionais e tensões dentro do próprio país.

 
Dom Pedro II também era conhecido por ser extremamente erudito, sendo um grande patrocinador da cultura, conhecimento e ciências. Fez amizade e ganhou o respeito e admiração de grandes estudiosos como Graham Bell, Charles Darwin, Victor Hugo e Friedrich Nietzsche, era amigo próximo de Richard Wagner, Louis Pasteur, Jean-Martin Charcot, Henry Wadsworth Longfellow e diversos outros.
Em 15 de novembro de 1889 através de um golpe de Estado, o Império do Brasil foi dissolvido e Pedro II ordenou que não houvessem quaisquer medidas para impedir sua deposição e também não apoiou medidas para restaurar a monarquia. Em seus últimos dois anos de vida, foi viver em exílio na Europa. Décadas após sua morte, seus restos mortais foram trazidos para o Brasil e ele foi homenageado como herói nacional.
Fonte:  TriCurioso.

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