O Brasil iniciou o período de vacinação contra a covid-19 de forma oficial no último domingo (17). O evento aconteceu no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e teve a presença de diversas autoridades de saúde do estado, além do governador João Doria (PSDB).

A vacina aplicada é a CoronaVac, aprovada para uso no país pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) por unanimidade para uso emergencial.

As primeiras doses vieram prontas da China, mas o Instituto Butantan também trabalha em fabricação própria a partir de insumos estrangeiros. Mais de 100 profissionais da saúde receberam a primeira dose — e, a seguir, você conhece os quatro primeiros da fila.

 

A primeira brasileira

A primeira dose da CoronaVac no Brasil foi recebida pela enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, que é enfermeira e trabalha durante a pandemia na UTI no Instituto de Infectologia Emílio Ribas. A moradora da região de Itaquera faz parte de grupos de risco por ter diabetes e hipertensão, mas fez questão de atuar na linha de frente do combate à covid-19 desde a chegada da doença no país.

A enfermeira trabalha na área há 26 anos e é viúva, morando com o filho e cuidando da mãe já idosa. Ela é torcedora do Corinthians e falou que aproveita as folgas do trabalho para ver os jogos do time como forma de se distrair. Mônica participou como voluntária em testes clínicos da CoronaVac, mas era do grupo que recebeu placebo.

Depois da vacinação, ela participou da coletiva realizada pelo Governo de São Paulo. “Não é apenas uma vacina. É o recomeço de uma vida que pode ser justa, sem preconceitos e com garantia de que todos nós teremos as mesmas condições de viver dignamente, com saúde e bem-estar”, afirmou Mônica.

 

Wilson Paes de Pádua

Wilson tem 57 anos e é enfermeiro do Hospital Vila Penteado, também atuando na linha de frente como profissional de saúde. Ele relatou que perdeu colegas da área do atendimento para a covid-19 e chegou a pegar a doença em junho de 2020.

 

Fabiana Fonseca

Fabiana é médica geriatra e trabalha no hospital Padre Bento, em Guarulhos. Ela também perdeu colegas e chegou a ficar doente com a covid-19.

 

Vanuzia Santos

A primeira indígena do Brasil a ser imunizada contra a covid-19 é Vanuzia Santos, que faz parte da aldeia multiétnica Filhos Dessa Terra, em Guarulhos. Ela atua como técnica em enfermagem e assistente social.

Vanuzia é presidente do Conselho do Povo Kaimbé e chegou a ser infectada, apresentando sintomas como tosse, falta e ar e ausência de olfato e paladar. Ela agora deve ajudar a orientar mais comunidades a participarem da imunização — indígenas fazem parte do grupo prioritário de aplicação da primeira dose da CoronaVac.

 

Fonte: TecMundo


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