A depressão é um distúrbio afetivo que gera tristeza profunda, uma perda generalizada de interesse, falta de ânimo, prazer e algumas oscilações de humor. Mas engana-se quem pensa que existe apenas um tipo de depressão. Existem vários tons sob a tenda da depressão.

Uma vez ou outra, todas as pessoas se sentem tristes ou solitárias quando enfrentam alguma perda, frustração ou alguma dificuldade. Mas quando essas sensações duram por um grande período e se mostram como obstáculos para que a pessoa viva uma vida normal, elas podem ser sintomas de depressão. Quando isso acontece, o indicado é procurar ajuda.

Ideal é que se procure ajuda psicológica ou psiquiátrica, ou os dois. Os profissionais vão conseguir avaliar e tratar os sintomas e a causa do problema específico de cada pessoa. Se a depressão for ignorada, ela pode piorar e se prolongar por meses, e até anos. Ela pode causar dores psicológicas ou até mesmo suicídio.

Por conta disso, é super importante identificar as sintomas. Mas infelizmente, a maior parte das pessoas que sofrem com depressão nunca se tratam ou então recebem o diagnóstico.

Sintomas

É claro que os sintomas não serão os mesmos para todos os casos. Mas eles podem incluir alguns desses. Como por exemplo, dificuldade de concentração, tomar decisões, recordar detalhes específicos, cansaço frequente, se sentir desamparado, inútil, sentir culpa, ficar pessimista e sem esperança.

Além de problemas para dormir, dormir em excesso ou acordar cedo demais, ficar irritável, ter agitação, perder o interesse por coisas que gostava que podem incluir sexo, falta de apetite ou comer em excesso, dores pelo corpo, dor de cabeça e/ou cãibras persistentes.

Também ter problemas de digestão que não melhoram ainda quando você se trata, estados de tristeza, ansiedade ou vazio persistentes e pensamentos suicidas ou tentativas de suicídio.

Diagnóstico

Para diagnosticar a depressão, não existe um único teste que os especialistas façam para afirmar se a pessoa tem ou não depressão. Entretanto, existe um caminho para o diagnóstico que passa pelo histórico da pessoa e por um exame físico de um psiquiatra

Para isso, o médico precisa saber quando a pessoa começou a ter os sintomas, quanto tempo os sintomas duraram ou se persistem, se são muito severos, se há histórico familiar de depressão ou outros distúrbios mentais, se a pessoa usa álcool ou drogas e se, em outras épocas, a pessoa já teve sintomas parecidos e como foi o tratamento.

Tratamento

Se o médico ver que não existem causas físicas para os sintomas que o paciente apresentou, é possível que ele prescreva um tratamento medicamentoso ou então encaminhe a pessoa para um psicólogo.

Além do tratamento com medicamentos, a psicoterapia junto com a psicóloga mostram resultados excelentes para a maioria das pessoas.

Sinais de alerta para o suicídio

A depressão traz com ela um alto índice de suicídio. Por isso é sempre bom ficar alerta para alguns sinais que podem ser preocupantes. São eles coisas como: alteração súbita da tristeza para uma calma extrema, talvez com aparência de felicidade, falar ou pensar constantemente sobre a morte, depressão clínica que piora.

Além de correr riscos que poderiam levar à morte como atravessar a rua sem olhar para os lados ou atravessar sinais vermelhos enquanto dirige, comentar sobre ser uma pessoa inútil, sem valor, sem conserto ou sem esperança.

Também organizar as coisas relativas a sua vida pessoal para não dar trabalho aos seus familiares quando morrer, fazer ou mudar um testamento, afirmar coisas como “seria melhor se eu não estivesse aqui”, “chega para mim”, “quero que tudo acabe”. Além de, é claro, falar sobre o suicídio.

Se você tiver qualquer um desses sinais ou conhecer alguém que os apresente, entre no chat do  Centro de Valorização da Vida, faça o contato com um profissional de saúde mental ou então vá para a unidade de saúde mais próxima.

 

Fonte: Webmd


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