Cerca de 60% dos portadores da síndrome de Down apresentam comprometimento da fala. “E, se isso não for tratado de forma adequada, pode afastar as crianças do convívio social e das trocas com os outros”, nota a fonoaudióloga Denise Lopes Madureira, do Hospital Infantil Sabará, em São Paulo.
Para complementar o tratamento em casa, a cientista da computação Marinalva Dias Soares, mãe de uma menina com a condição, se uniu a estudiosos da Universidade de São Paulo e criou o aplicativo SofiaFala. O software capta imagens e sons produzidos nos exercícios e dá um feedback ao responsável e ao fonoaudiólogo.
“O ideal é utilizá-lo assim que a meninada começar a falar”, orienta a cientista da computação Alessandra Alaniz Macedo, coordenadora do projeto.
Algumas atitudes na rotina também ajudam as crianças
Antes do “gugu-dadá”: dá para interagir com o bebê enquanto ele ainda não fala. Use gestos, contato visual e expressões faciais.
Dê nome aos bois: durante refeições, banhos e brincadeiras, aponte para partes do corpo e objetos e os nomeie em voz alta.
Solta o som: reproduza barulhos de animais, cante músicas infantis, brinque de imitação e conte histórias.
Foco no baixinho: nesses momentos de troca, crie uma atmosfera agradável e interessante para o pequeno, despertando sua curiosidade.
Fonte: Saúde Abril.
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