A sonda chinesa Yutu 2, que aterrissou na Lua no início de 2019, recolheu as primeiras amostras do subsolo lunar na história. O material estava próximo a superfície, o que sugere o impacto de um meteorito no satélite milhares de anos atrás — que teria exposto essas substâncias.

 

Nos seus primeiros dias, a Lua provavelmente era composta por um vasto oceano de magma. Cientistas suspeitam que metais pesados ​​como ferro e magnésio — ambos predominantes nas amostras — afundaram enquanto compostos mais leves flutuaram na mistura de substâncias, formando a crosta lunar.

 

“Esta é a primeira verdade fundamental sobre do que o interior da Lua é realmente feito. Eu diria que a coisa realmente importante é que [sua composição] é diferente da Terra,” disse Briony Horgan, da Universidade Purdue, ao Live Science. Segundo ela, essas divergências podem explicar como a água mudou o manto terrestre.

 

Para Chunlai Li, da Academia Chinesa de Ciências de Pequim e responsável pela pesquisa, “o objetivo final é decifrar o mistério da composição do manto lunar”. De acordo com ele, essas análises ajudarão descobrir como o oceano de magma da lua evoluiu — o que pode ser útil para estudar outros corpos que tinham as mesmas características, mas cujas superfícies mudaram muito mais desde então (como a Terra).

 

Fonte: Revista Galileu


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