Que tal aproveitar a calmaria da quarentena para admirar o céu estrelado? Para complementar a paisagem, um fenômeno lunar tomará os ceús desta terça-feira (7). Trata-se da superlua, nome popular dado ao período no qual o satélite está mais próximo da Terra, ficando cerca de 15% maior e 30% a mais luminoso.

 

Esse fenônemo, que promete surpreender os espectadores, terá seu pico nesta noite, quando a Lua estiver a 357.042 quilômetros de distância de nós.

 

“Hoje, a Lua estará cheia às 23h35 (horário de Brasília), mas sua maior aproximação terá ocorrido um pouco antes, às 15h10”, afirma Gustavo Rojas, físico da Universidade Federal de São Carlos e colunista da GALILEU. “Certamente, o ‘auge’ do fenômeno será na noite de hoje. Amanhã, a Lua já não estará tão iluminada, nem tão perto da Terra quanto hoje.”

 

Origem

 

O termo superlua é apenas o nome popular dado ao perigeu, momento em que o satélite está mais próximo da Terra, contrário do apogeu, quando a Lua está mais afastada de nós.

 

Segundo Rojas, não há uma definição científica que delimite sob quais condições há uma superlua ou não. De acordo com o Time&Date, site norueguês que é referência na precisão de fusos horários e também fornece dados sobre fases lunares, esta é a última superlua que ocorrerá em 2020. Enquanto isso, demais portais podem indicar outras datas e, inclusive, considerar a existência de superluas novas.

 

Há ainda a versão “superlua rosa”, como é chamada nos Estados Unidos. Apesar de sugerir que o satélite fique rosado, a nomenclatura faz referência, na verdade, a planta selavagem da espécie Phlox Subulata, cujas flores rosáceas nascem nesta época do ano.

 

Fonte: Revista Galileu.


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