O tênis é o calçado mais confortável já desenvolvido. E claro que isso não aconteceu por acaso. Desde a sua fabricação, ele foi desenvolvido para ser um calçado confortável e usável em várias situações.

Dentre todas as opções de calçados que nos são oferecidas, o tênis é o modelo mais complexo de todos, juntamente com o salto. Isso acontece devido ao seu próprio proposito, que é funcionar confortavelmente, durante corridas e caminhadas, ou seja, quando as pessoas precisam andar muito. Não é à toa que eles são também produzidos para serem muito resistentes.

E além da resistência e funcionalidade, esses calçados também são desejados por conta do seu design. Dentre os mais desejados está o Air Max, um modelo clássico da Nike que, junto com outros tênis fizeram com que a empresa se tornasse uma das maiores na moda esportiva.

Mesmo que tenha sido lançado há tempos, o modelo nunca foi esquecido. E aproveitando a tendência da nostalgia que está predominando no mundo da moda atualmente, a Nike relançou o Air Max 1 original, claro que com tecnologias atuais, mas feito para parecer o tênis que era em 1986.

Essa é a versão mais fiel à original já feita pela Nike. O modelo se chama Air Max 1 ’86 Big Bubble e custa R$ 1,2 mil reais.

 

História do tênis

 

O nome principal pela criação desse modelo é Tinker Hatfield, que por mais que seja conhecido por outras criações, como o Air Jordan, o que muitos não sabem é que ele foi contratado pela Nike originalmente para projetar os prédios da marca nos EUA.

Em 1985 que ele começou a desenhar tênis. Época que seria o nascimento do Air Max. Também nesse período, mesmo com a Nike em ascensão, ela estava lutando com seus concorrentes que não tinham medo de usar estampas e cores mais ousadas. Por conta disso a empresa precisava olhar para o futuro. Nesse ponto, Hatfield foi o homem certo para o trabalho.

Uma das inspirações para o modelo veio da arquitetura, mais especificamente do Centre Georges Pompidou, em Paris, na França. Esse edifício é considerado um rompimento com a história da arquitetura de Paris.

“Eu não sei o que estava pensando, mas decidi criar um sapato baseado no prédio. Me lembro de ter sido influenciado por ele e ter meus sentidos arquitetônicos virados de cabeça para baixo”, contou Hatfield  no documentário “Respect the Architects”.

Foi a estrutura aberta do edifício que fez com que o homem quisesse fazer uma coisa que até o momento nunca tinha sido feita. Assim vieram as bolhas de amortecimento no tênis. Hatfield queria colocá-las expostas da mesma forma que as irregularidades do Pompidou.

Claro que os primeiros rascunhos do modelo geraram um estranhamento. “Foi amplamente discutido que eu havia levado isso longe demais. As pessoas estavam tentando nos demitir”, lembrou Hatfield em entrevista ao documentário “Abstract: The Art of Design”.

Tanto é que o primeiro teste do Air Max 1 com as bolhas exibidas não foi nada bom. Até porque, a tecnologia da época não conseguia evitar que elas rachassem ou estourassem se o clima estivesse muito frio.

Com isso, eles mudaram o modelo para que a janela da entressola fosse menor e que as bolhas ficassem menos à mostra. Tudo isso fez com que o tênis ficasse mais estável.

 

Nova versão

 

O modelo Air Max 1 ’86 Big Bubble é o que Hatfield queria ter feito nos anos 1980, mas não tinha a tecnologia necessária. Então, com esse relançamento do modelo clássico, mas com atualizações, a marca está pensando no público que está disposto a pagar mais por um tênis e que vê o modelo não apenas como um calçado, mas como uma peça que carrega uma história.

Quem comprar o modelo também terá uma caixa com design destroyed. Em seu topo tem o famoso símbolo da Nike transparente que deixa a pessoa ver parte do tênis antes mesmo de abrir a embalagem.


Fonte: https://www.fatosdesconhecidos.com.br/tenis-que-revolucionou-o-mercado-volta-as-suas-origens-por-r-12-mil/


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