Na manhã desta quinta-feira (7), o Twitter reativou a conta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, doze horas após bloqueá-lo por divulgar uma série de informações falsas, enquanto manifestantes invadiam o Capitólio, a sede do Congresso norte-americano em Washington.

A penalidade foi a mais severa imposta a Trump, e foi motivada por uma série de tweets publicados na quarta-feira (6), nos quais o presidente derrotado nas eleições lançava diversas afirmações inverídicas sobre a campanha, chegando a afirmar que os votos foram “arrancados dos grandes patriotas”, divulgado quando uma multidão enfurecida atacava e depredava a sede do legislativo dos EUA.

O Twitter exigiu que Trump excluísse três mensagens, a princípio sinalizadas pela plataforma para não receber curtidas, retweets ou comentários, para recuperar o acesso à sua conta. Porém, deixou claro que poderá suspender permanentemente o presidente, se ele continuar insistindo em violar as regras da comunidade.

Usando mídias sociais como arma

O Facebook e o Instagram também suspenderam as postagens de Trump nesta semana por 24 horas, a partir da noite de quarta-feira, juntando-se assim ao Twitter e ao YouTube, da Google, para bloquear vídeos divulgados pelo presidente. O Facebook garantiu que removerá todos os conteúdos publicados por usuários que promovam tumultos semelhantes aos verificados ontem na capital americana.

Segundo o Washington Post, o presidente dos Estados Unidos tem utilizado as mídias sociais como arma, desde que perdeu a corrida presidencial para Joe Biden. A ameaça de mais atos violentos, aliados à sistemática campanha de desinformação propalada por Donald Trump, levou diversos críticos a solicitar às empresas do Vale do Silício a suspensão total do presidente das mídias sociais, durante seu final de mandato.

Enquanto essa mediação ocorre, os trumpistas estão migrando em massa para plataformas alternativas, como o Parler, que tem permitido a disseminação de discursos de ódio e apologia à violência.

 

Fonte: TecMundo


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