Lupe Fernandez criou o produto em 1966, quando ainda era uma estudante de enfermagem

 

Em 1966, Lupe Fernandez, estudante de enfermagem da Faculdade Comunitária de Bakersfield, na Califórnia, foi a responsável por inventar o álcool em gel, um dos produtos mais requisitados do mundo nos últimos tempos devido à pandemia de coronavírus.

 

A criação surgiu como uma resposta para o seguinte problema: como os profissionais de saúde poderiam higienizar suas mãos quando não tivessem acesso a água e sabão? De acordo com o The Guardian, Fernandez pensou no álcool como uma opção e percebeu que seria mais fácil carregá-lo na versão em gel.

 

Entre outras vantagens, o gel tem menos riscos de provocar incêndios, pode ser combinado a outros produtos, como hidratantes, e não deixa resíduos. Ao notar que o produto poderia ser um sucesso, Lupe registrou a patente.

 

Inicialmente, o desinfetante era usado apenas em hospitais e casas de repouso. Com o passar dos anos, seu uso foi expandido para estabelecimentos como restaurantes, lanchonetes, lojas e shoppings. Com o aumento das pesquisas que comprovavam o impacto da higienização das mãos como uma medida para evitar doenças, a procura pelo produto cresceu ao longo das décadas e hoje o produto pode ser encontrado em supermercados e farmácias – no momento, infelizmente, se você tiver sorte e a preços exorbitantes.

 

Durante o surto de H1N1 em 2009, a mensagem era clara: lave as mãos com água e sabão, e use álcool em gel quando não tiver uma torneira por perto. Por causa da alta procura, o produto chegou a esgotar, deixando as prateleiras das farmácias vazias – cenário que se repetiu, em menor escala, em 2016. Neste ano, com o surto do COVID-19, comércios precisaram regular a quantidade vendida por cliente, porque o cenário estava, mais uma vez, se repetindo.

 

Apesar da popularidade do produto, existem poucas notícias sobre sua inventora, a enfermeira Lupe Fernandez. Seu nome é citado no livro de enfermagem The Growth and Development of Nurse Leaders (Second Edition), mas, para se ter uma ideia, não se sabe nem se ela ainda está viva. Uma coisa é certa: viva as lideranças femininas!

 

Fonte: Capricho.


Obs: As informações acima são de total responsabilidade da Fonte declarada. Não foram produzidas pelo Instituto Pinheiro, e estão publicadas apenas para o conhecimento do público. Não nos responsabilizamos pelo mau uso das informações aqui contidas.