Para a surpresa de muitos, um dos condimentos mais usados ??no mundo, o ketchup, já foi vendido como remédio. Isso ocorreu nos anos 1830, em uma época onde vários vendedores ambulantes comercializavam vários tipos de misturas que supostamente tinham propriedades de cura milagrosas. Mas afinal, o que exatamente havia no ketchup que poderia fornecer algum tipo de benefício para a saúde?

 

Nos dias atuais, todos nós sabemos que comer o alimento cero pode trazer benefícios significativos à saúde. Também não é nenhum segredo que os tomates contém muitas vitaminas que podem ajudar a deixar qualquer pessoa mais saudável. O problema é que muitos desses benefícios que conhecemos hoje nem sempre foram totalmente conhecidos pela população. Por causa isso, embora os tomates sejam saudáveis de fato, os comerciantes trambiqueiros de antigamente vendiam ketchup como remédio na primeira metade do século XIX, não por motivos de saúde, mas apenas com o objetivo de impulsionar vendas.

 

Por volta de 1830, o ketchup não era o item comum que é hoje. As vendas eram fracas e algo precisava ser feito para torná-lo popular. Um médico norte-americano chamado John Cook Bennett, que acreditava que o ketchup tinha a capacidade de curar doenças, entrou em contato com o comerciante Archibald Miles para desenvolver um novo produto farmacêutico baseado nesse condimento. Ele queria aproveitar o fato de que vários remédios semelhantes estavam em alta nessa época para conseguir sucesso comercial.

 

O “remédio de ketchup” foi então lançado em formato de pílula, rotulado como “Composto de Extrato Tomate do Dr. Mills”. Supostamente ele seria capaz de curar quase tudo, desde calvície até diarreia. Ao perceber o aumento nas vendas de seu rival, a Heinz (sim, aquela mesmo) resolveu entrar na onda e reuniu estudos científicos que diziam que o ketchup tinha propriedades antioxidantes. Embora essas alegações estejam tecnicamente corretas, os níveis de licopeno no ketchup são muito mais baixos que o tomate natural, o que basicamente não traria benefício algum. Na prática, seria necessário que uma pessoa consumisse litros de ketchup diariamente para tentar notar qualquer efeito, sabe-se lá qual.

 

Posteriormente, a ideia fracassou e todos os que passaram a vender o novo remédio logo encerraram os negócios. A queda nas vendas pode ser principalmente atribuída ao fato de que muitas das pílulas nem continham tomates, mas laxantes em sua composição. Ou seja, no final das contas o ketchup que era vendido como remédio se tratava apenas de um truque de marketing.

 

 

Fonte: TriCurioso.


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