Se você chegou até aqui é porque já deu um passo muito maior do que milhões de brasileiros: investiu parte do seu salário, ou pensa em fazer isso. Além disso, quer saber qual é a próxima etapa ou como gerenciar seu investimento.

 

A partir de agora, você está inserido em um grupo de pessoas que busca os melhores rendimentos e opções para usufruir seu dinheiro a curto, longo ou médio prazo. Pode confiar que agora vai!

 

Veja 4 dicas para se dar bem depois de investir, com Fábio Macedo, diretor comercial e o gerente de marketing, Anderson Paiva.

 

O que fazer depois de começar a investir?

 

1° Dê uma conferida nos investimentos sempre que puder

“Depois que você investiu, deve acompanhar o investimento. Acesse o aplicativo com sua conta e senha, e vai vendo no dia a dia o quanto ele vai crescer. Claro que depende do tipo investimento, porque existem alguns que tem dias que pode diminuir o valor, mas no geral você acompanha para ver a evolução ao longo do tempo. Não precisa ser um acompanhamento diário, mas é importante inclusive para ficar por dentro das novas opções de investimento”, ressalta Anderson.

 

2° Veja quais são os seus próximos objetivos

No início, quando você deu os primeiros passos em seus investimentos, seus planos seguiam um rumo diferente do atual. Sua situação financeira era outra, não pensava em construir uma família, ou fazer uma grande viagem, por exemplo. Com o passar dos anos, tudo pode mudar, e o seu planejamento financeiro também.

 

“É importante fazer periodicamente essa revisitação para saber se o seu objetivo anteriormente traçado está sendo entregue. Os objetivos vão mudando ao longo da vida e o investimento, para grande parte das pessoas, é feito mensalmente, ou de dois em dois meses, enfim. Então é importante ir acompanhando para fazer esses novos aportes também de acordo com os objetivos que mudaram ou com a nova situação dos investimentos já feitos”, conta Fábio.

 

3° Diversifique os investimentos se tiver segurança

“A teoria clássica de investimentos diz, na linguagem popular, que você não pode colocar todos os ovos na mesma cesta, né? É importante que a pessoa diversifique, e diversifique de acordo com seu perfil de investimento e seus objetivos”, diz Fábio.

 

Para esclarecer qual é o melhor caminho, vale ficar atento às diferenças, segundo Anderson.

 

“A diversificação pode ser feita de várias maneiras. Você coloca uma parte maior em renda variável, em títulos que podem gerar rendimentos maiores, mas que também sofrem oscilações ao longo do dia e você corre riscos. ”

 

Vale lembrar que tudo depende também do dinheiro aplicado.

 

“Você também pode diversificar de acordo com o tipo de rentabilidade. Por exemplo, você pode alocar parte do dinheiro indexado a inflação, porque ele estaria protegido das mudanças do mercado. Outra parte do seu capital, que você pretende usar em um ou dois anos e quer garantir uma rentabilidade, você pode investir em um pré-fixado, por exemplo. Outra parte do dinheiro, que você pode precisar resgatar em algum momento, mas não sabe quando, pode ser investido em um pós-fixado, porque por mais que a taxa de juros caia o rendimento desses títulos sempre sobe.”

 

Além do tipo de investimento, é importante pensar na questão das datas de vencimento, de acordo com cada opção.

 

“Pode investir em ativos que vencem em um ano ou dois, e outra parte em títulos que vencem em 5 ou 6 anos, porque nesse caso a rentabilidade pode ser maximizada, quanto maior o prazo, maior a rentabilidade”, lembra o gerente de marketing.

 

4° Dá pra voltar atrás

Se você se arrependeu, pode tentar reverter o que foi feito. A regra vale para algumas alternativas, por isso, é importante ficar atento na hora de escolher a trajetória, considera Fábio.

 

“A maioria dos investimentos são reversíveis, mas é muito importante que as pessoas saibam as características do produto antes de fazer o aporte. Em investimentos para objetivos de curto prazo é importante que o investidor aplique em ativos que ofereçam liquidez em um curto espaço de tempo. Já alguns produtos de longo prazo, não tem liquidez. Você só vai ter a liquidez do ativo no vencimento. Então se você precisar sair antes do vencimento, pode ser penalizado. Assim, é muito importante que a pessoa tenha uma programação financeira.”

 

 

Fonte: Catraca Livre


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