Além da interessante visão política e social, George Orwell era um artista da linguagem, que usava seus artifícios para falar de assuntos áridos, como governos totalitários, opressão e liberdade.

 

Em 1946, o escritor lançou a obra Politics and the English Language, sem tradução para o português. O livro tratava de questões ligadas à linguagem e comunicação, e como as palavras são o fio condutor das ideias, levando-as do nosso cérebro até o público.

 

Por isso, a ideia de que a linguagem funciona somente como arte e entretenimento é bastante equivocada, já que sem ela um matemático jamais será capaz de expor suas teorias e um físico nunca conseguirá explicar ao mundo as suas últimas descobertas.

 

Para aprender a escrever melhor e se destacar em qualquer área que desejar atuar, veja 4 dicas de George Orwell para melhorar sua escrita:

 

1 – Evite figuras de linguagem e ditados populares

Quando usamos um recurso linguístico como um ditado popular ou figura de linguagem amplamente conhecidos, nosso texto pode perder o caráter criativo e ficar pouco original. Tente criar seus próprios recursos, comparações e recursos linguísticos.

 

2 – Simples pode ser melhor

Palavras compridas e complicadas não farão de você um escritor melhor ou mais inteligente. Na verdade, elas podem criar um efeito contrário, dificultando o entendimento do texto e causando problemas na entrega da sua mensagem. Quando puder optar por palavras mais simples e objetivas, faça isso!

 

3 – Se puder, encurte

Boa literatura é feita de linguagem simples, carregada de significado. Por isso, qualquer palavra que não colaborar para esse efeito deverá ser removida do texto. Menos é sempre mais neste caso.

 

4 – Nunca use a voz passiva se puder usar a ativa

Não se preocupe! Muitas pessoas cometem este erro ao escrever um texto e, em alguns casos, sequer conhecem a diferença entre as duas estruturas. Para exemplificar, veja as duas frases abaixo:

 

a) O homem foi mordido pelo cachorro (voz passiva); 

b) O cachorro mordeu o homem (voz ativa);

 

Por ser mais direta e objetiva, a voz ativa deve ser sempre a primeira escolha do escritor.

 

Fonte: Universia Brasil.


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