A tecnologia trouxe infinitas facilidades para as nossas vidas, amplificando o que já existia e abrindo caminho para novidades, como os cigarros eletrônicos. Entretanto, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), o produto é altamente nocivo e pode causar problemas pulmonares graves.

 

Popularmente conhecidos como “vapes”, os aparelhos apresentam um líquido que, ao ser aquecido, gera um vapor que pode ser extremamente saborizado, com gosto e cheiro de frutas e doces, por exemplo. Os fabricantes afirmam que por se tratar “apenas” de vapor, o produto é inofensivo, mas na verdade a história é outra.

 

Segundo a OMS, o INCA (Instituto Nacional do Câncer) e a Associação Médica Brasileira (AMB), a composição dos Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs) concentra substâncias tóxicas e nicotina, que causam dependência, e geram sequelas para os consumidores.

 

Para se ter ideia, a OMS ainda afirma que o tabagismo é uma doença pediátrica, e prova disso é que cerca de 80% dos fumantes tornam-se dependentes antes de completar 19 anos. Os motivos para tal envolvimento são variados, desde a influência da internet até estratégias publicitárias.

 

Mas nada disso é novo. O foco dos últimos meses é a epidemia causada pelo coronavírus, que está impactando a vida da população mundial e causando apreensão e angústia em todos nós

 

Por conta disso, pesquisadores estão concluindo que fumantes podem ser mais impactados pela Covid-19, porque há um comprometimento do funcionamento dos pulmões. Entre os pacientes chineses diagnosticados com pneumonia associada ao coronavírus, as chances de agravamento da doença foram 14 vezes maiores entre as pessoas com histórico de tabagismo em comparação com as que não fumavam, de acordo com a OMS. Os fumantes também têm o risco maior de serem acometidos por infecções respiratórias por outros vírus e bactérias.

 

Os vapes no Brasil e as doenças pelo mundo
O que mantém a onda mais controlada no Brasil é que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) não aprovou a venda do produto no país, mas sofre forte pressão dos fabricantes para liberar o item.

 

Assim como o lucro é alto, os prejuízos com tratamentos para usuários doentes também ultrapassam a casa dos 50 bilhões de reais no Brasil. Por ano, aproximadamente 8 milhões de pessoas morrem em todo o mundo por conta do tabaco, números que assustam instituições como a OMS.

 

Nos EUA, uma doença pulmonar chamada EVALI causou 68 mortes e 2,807 pessoas hospitalizadas até o dia 18 de fevereiro, tendo os cigarros eletrônicos como principais causadores. O CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças), órgão americano, apurou que alguns pacientes apresentaram substâncias como tetra-hidrocanabinol (THC) no sangue, e o tratam como um dos responsáveis pelo surto e complicações.

 

Vale lembrar que o mercado americano é um dos três maiores do mundo quando o assunto é venda de vapes, tanto que o governo estuda a hipótese de proibir o produto.

 

Ações preventivas
Trabalhando firme para que o número de pessoas afetadas pelo tabaco e doenças crônicas seja reduzido no Brasil, a ACT Promoção da Saúde, uma das maiores ONGs da área da saúde no país, começou uma campanha que alerta para os malefícios causados pelos vaporizadores e pede que a Anvisa não libere a comercialização do produto no país. Para saber mais sobre o tema, basta acessar o site da campanha.

 

Para te convencer a tomar cuidado com os vapes e garantir o seu próprio bem-estar por anos a fio, separamos uma lista com 7 motivos para não usar cigarros eletrônicos. Sua vida é um bem precioso, certo? Queremos que esse tesouro esteja em segurança. Olha só:

Diminui a frequência cardíaca
Descontrola a pressão arterial
Aumenta o risco de doenças pulmonares
Potencializa o risco de infarto ou derrame
Causa tosse e lesões na garganta
Chance de desenvolver tuberculose
Perda do vigor físico (fadiga, fôlego, entre outras)

 

Fonte: Catraca Livre.


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