Na missão de entreter e gastar a energia da criançada que está em casa por causa do coronavírus (Covid-19), pais estão precisando pensar em diferentes jeitos para deixar os brinquedos mais interessantes e, até mesmo, como transformar itens da casa em parte da diversão.

 

Essa sacada é o recurso perfeito para conseguir elaborar um circuito divertido e diferente para os baixinhos. Baldes e fitas, por exemplo, deixaram de ser apenas para limpar a casa e remendar o que está quebrado. Eles são ótimos artifícios para construir obstáculos inovadores na sequência de atividades.

 

Para explicar as brincadeiras para os pequenos desde o início e deixá-las mais atraentes aos olhos deles, vale chamá-los para participar na hora montagem do desafio. Assim, vocês não correm o risco de escolher nenhuma atividade que a criança não goste e que poderia estressá-la por isso.

 

Vamos à diversão:
1. O balde está entre nós
Como mostra o educador físico Rogério Brant no Instagram, os pais podem usar baldes para fazer duas fileiras, com dois itens em cada. A ideia é que as crianças coloquem um pé em cada, sucessivamente, até chegar na próxima fase. Se os pequenos forem mais novos, vale dar uma mãozinha para ajudá-los a se equilibrarem.

 

Para as crianças maiores, os baldes também podem servir como sapatos imaginários. O objetivo é fazer com que elas consigam encaixar um pé em cada utensílio e caminhar, cautelosamente, até a próxima etapa do circuito.
2. Hora da fita no chão
Para evitar a sujeira com tinta ou até mesmo giz, um jeito de marcar o chão nas brincadeiras é com fita adesiva – colorida ou até mesmo a crepe comum. Nessa primeira ideia, o foco é fazer apenas um traçado reto. Os pais podem incentivar a criança a andar sobre ela, pular de um lado para o outro ou ainda fazer carrinho de mão com ela para levá-la de uma ponta a outra.

 

A segunda ideia é usar pedaços menores de fita para criar traçados retos e laterais, para que a criança pule de uma parte para a outra, virando o corpo conforme o sentido das tiras. Vale também fazer tiras com espaços maiores entre eles, como se fosse uma amarelinha.

 

A terceira sugestão é usar a fita para criar um caminho em que os pequenos usarão como margem para jogar algum item. Como na foto abaixo, o intuito é a criança conseguir chutar ou empurrar a bola em linha reta para acertar embaixo da cadeira, ou ainda levá-la com as mãos pelos entornos até chegar embaixo do assento.

3. Qual item é esse?
Para as crianças menores, as atividades são mais efetivas quando trazem figuras no lugar de palavras escritas. Pensando nisso, uma das fases do circuito pode ser incentivar o pequeno a escolher um item do lado esquerdo da sala e levá-lo até o outro em um potinho que seja correspondente. No vídeo abaixo, a ideia foi pegar um bichinho de plástico e carregá-lo até o recipiente que tinha uma foto parecida com o brinquedo.

 

Se o carrinho de rolimã ou skate fizerem parte dos brinquedos radicais guardados pelos papais por aí, eles podem ser trazidos para o circuito. Para que ninguém se machuque dentro de casa, a ideia é que as crianças deitem na prancha e usem os braços para irem de uma ponta até a outra do espaço. E a missão é que, nesse trajeto, elas façam como se fosse um jogo da memória, em que uma peça tem que ser igual a do outro lado ao encaixá-las.

 

4. Corda entre os móveis
Mesmo se os pequenos por aí não forem adeptos ao pular corda, apenas um fio basta para fazer essa brincadeira. Isso porque o mais importante do plano é prender as pontas em móveis que ficam de frente um para o outro e estimular as crianças a passarem pela corda – a altura dela é quem indicará se por cima ou por baixo. Dá para improvisar com uma fita crepe também, passada de um lado para o outro.

 

Outra ideia para trabalhar a flexibilidade das crianças é com cabos de vassouras. Eles podem ser posicionados entre dois móveis, como cadeiras, e prendidos com fita para não saírem rolando. Por não serem dobráveis como as cordas, prefira que as crianças passem por baixo da estrutura para que seus pés não enrosquem e ocorra um pequeno acidente em casa.

 

5. Cambalhota (no colchão, claro!)
Como no vídeo abaixo, uma sequência de colchões fininhos pode ser a solução para criar mais uma fase divertida do circuito. Primeiro, os pais incentivam os filhos a jogarem um brinquedo do outro lado do estofado. Em seguida, eles devem chegar ao outro lado para pegá-lo de volta por meio de cambalhotas pelo caminho almofadado.

Essa ideia também pode ser usada para trabalhar o equilíbrio das crianças. Em cima dos colchões, trace uma linha com fita adesiva. E incentive as crianças a darem cambalhotas seguindo o risco.
Caso tenha mais de uma criança participando da brincadeira, essa tarefa também pode ser conjunta. Uma deve ficar na frente, com as pernas espaçadas, para que a outra passe por baixo e finalize com uma cambalhota. Elas podem ir alternando entre quem anda e quem faz o giro no colchão.

 

6. Contorne os obstáculos
Com itens espalhados pelo chão, como garrafas pet, pinos de exercício físico ou até mesmo os próprios brinquedos, a meta é que a criança contorne os objetos. Por exemplo, no vídeo abaixo, a pequena Nicole enche o carrinho de boneca de bolinhas coloridas, contorna os obstáculos e, em seguida, encaçapa cada uma delas em um pote com a mesma cor da bolinha.

A brincadeira também vale com itens menores, como carrinhos de corrida, em que a criança contorna os obstáculos engatinhando e conduzindo o brinquedo pelo entorno dos itens.

 

7. Usando as cores a seu favor
Para mesclar atividades mais intensas com moderadas, uma das etapas do circuito pode ser uma brincadeira manual. Em uma folha sulfite, pinte pequenas bolas de diferentes cores. O objetivo da criança será usar uma fita de papel da mesma cor, ligando cada círculo com cola. Essa atividade ajudará os pequenos a entenderem o que é uma curva, além de reconhecerem as cores.

 

Se a atividade for feita em uma cartolina ou outro papel mais grosso e maior, as curvas podem ser transformadas em arcos coloridos. Em seguida, as crianças deverão usar um rodo para passarem a bolinha, de mesma cor, por ela.

 

Para as crianças menores com habilidades motoras mais restritas, os pais podem apostar nas bexigas coloridas. Depois de cheias, amarre um barbante na ponta e coloque-o em um local mais alto que as crianças. Com um comando de voz, indique qual é a cor do balão que deve ser estourado. Para deixar o momento mais lúdico, as bexigas podem estar cheias de confete ou glitter.

 

Água também pode fazer parte
Se o baixinho for fã de água, ela pode entrar em uma das fases do circuito, mas de um jeitinho diferente. Em uma garrafa plástica transparente, coloque o líquido e algumas gotas de corante – os alimentícios tendem a ser mais seguros para não causar reação alérgica. Em seguida, posicione potes transparentes com uma marquinha para que a criança encha o recipiente até a delimitação. A atividade trabalha o conceito de limites, cor, além de estimular a coordenação motora fina.

 

Para as crianças menores, os pais podem encher uma vasilha redonda maior com água e colocar copos transparentes dentro dela. O objetivo do pequeno é conseguir enchê-los e colocá-los para fora do recipiente. Caso a criança entretenha-se e fique jogando a água de um copo para o outro, não tem problema. Esse movimento repetitivo pode ajudá-lo a relaxar.

 

Fonte: Bebê.


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