Médico que atende alguns dos maiores craques do futebol brasileiro compartilha conselhos com base no acompanhamento de profissionais do esporte

 

Quando falamos em atletas, o que vem à nossa mente é uma pessoa que possui uma forma física impecável. O estereótipo de pessoa musculosa, ágil, forte, certo? A palavra “atleta” surgiu na Grécia para designar aqueles que lutavam, combatiam…

 

Porém, o atleta que conhecemos hoje é aquele mais de “carne e osso” mesmo, diferente das imagens que remetem à Antiguidade. É um ser humano que possui diversas fraquezas, assim como qualquer pessoa. Ele tem família, é pai, filho, marido… e tem contas a pagar no final do mês.

 

O que diferencia o atleta do ser humano “normal” é que ele não pode errar! Ora, não pode errar? Por conta disso, a cobrança em cima dele é muito grande.

 

Tomemos como exemplo um jogador de futebol, o esporte mais praticado no Brasil. Este atleta necessita estar em plena forma física nos 365 dias do ano. Ele luta contra o tempo, sabendo que sua carreira não é das mais longas. Para isso, precisa privar-se de muitas coisas, como alguns tipos de comida e bebida.

 

Além da forma física, precisa estar bem emocionalmente. Caso isso não esteja em perfeita harmonia, pode interferir na sua qualidade de jogo e treino. Fatores como disciplina, treinamento e recuperação através do sono e descanso necessário são condições cruciais para o caminho rumo ao sucesso.

 

Cuidados com a alimentação também são essenciais. Assim como a rotina de exercício físico, que engloba sessões de musculação. O atleta de hoje requer um acompanhamento multidisciplinar, contando com o suporte de médico nutrólogo, nutricionista, médico do esporte, fisiologista, educador físico, fisioterapeuta, psicólogo e instrutor de mindfulness. Há quem diga que tudo isso seria um exagero! Até que ponto?

 

Com esse cenário em mente, que lições podemos extrair do acompanhamento desses superatletas para as pessoas que não são profissionais, mas praticam atividade física e se preocupam com a saúde? Temos que pensar nessa receita de uma forma simples: sono adequado, alimentação saudável e exercício físico regular.

 

O primeiro passo, de fato, é vencer o sedentarismo. Estudos mostram que ele está associado a um risco aumentado de muitas doenças crônicas, incluindo problemas cardiovasculares, diabetes tipo 2 e câncer. Precisamos pensar o estilo de vida como uma estratégia de prevenção contra esses males.

 

A alimentação, aliada à suplementação orientada pelo médico, é outro ponto indispensável para a “máquina” funcionar a pleno vapor. Com a diminuição do peso, o aumento da massa magra e a redução na gordura corporal, ganha-se agilidade e velocidade, atributos essenciais a quem pratica um esporte.

 

Em geral, o indivíduo que fica mais leve, forte e rápido não só melhora sua performance mas também se recupera melhor para a próxima etapa e encara um menor risco de lesões. Isso vale ouro para um atleta, que se torna competitivo por mais tempo e pode estender sua carreira.

 

Fonte: Saúde Abril.


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