Unindo teatro e dança, a peça tem apresentações nos dias 07 e 08 de maio, em Marechal Hermes e, nos dias 14 e 15 de maio, em Copacabana.

 

O que vem primeiro: o ovo ou galinha? Quando eu piso no chão, ele me pisa também? Somos planetas, pessoas ou apenas um grãozinho de terra? Desde que o mundo é mundo questionamos sobre as coisas e o que nos cerca. “Enquanto Borbulha” parte dessa inquietação inerente ao ser humano para propor uma reflexão sobre como a imaginação, as palavras e as invenções definem a relação do indivíduo com a sociedade e o meio ambiente em que está inserido. Encenado e dirigido por Laura Samy e Miwa Yanagizawa (diretora assistente), ambas com significativas experiências na dança e no teatro, respectivamente, o espetáculo faz duplas sessões nos fins de semana _ dias 07 e 08 de maio, às 15h e 17h30, no Teatro Armando Gonzaga, em Marechal Hermes; e dias 14 e 15, às 11h e 17h, no Teatro Gláucio Gil, em Copacabana. Este é o primeiro projeto do Coletivo Mandíbula, que inclui ainda a dramaturga Clarice Lissovsky, o diretor musical Rodrigo Maré, o iluminador Jon Thomaz, além da participação do dançarino Bruno Duarte como artista convidado.

A história se desenrola através de perguntas, anedotas e experimentos. Começa a partir da conversa de três cientistas que realizam experiências no interior de um laboratório enquanto falam sobre algumas lembranças e motivações que os trouxeram até ali e os conhecimentos adquiridos durante o processo de pesquisa na vida de cada um. Assim como as crianças, os personagens questionam sobre o movimento das coisas e embarcam em um universo onde uma experiência leva a outra, um gesto leva ao outro, numa teia de caminhos tão rica quanto a criatividade infantil e tão certeira quanto o conhecimento científico.

Ao longo do espetáculo, os atores encarnam figuras variadas e reaparecem como moléculas, sapos, escavadores, deuses… A construção gestual e o constante jogo com as palavras faz dançarem também os seus sentidos. “Criamos imagens que se formam e se desmancham coreograficamente. É uma peça para rir, se emocionar e principalmente, para deixar o imaginário borbulhar”, reflete Miwa Yanagisawa.

Misturando literatura, teatro, música, dança, tradição e atualidade, o espetáculo é uma forma de aproximar as crianças e adolescentes do universo da ciência e da exploração, já que cada um tem dentro de si um cientista, e todo cientista carrega ainda dentro de si, uma criança. “Nosso interesse é incitar qualquer pessoa a querer desbravar o mundo, a querer destrinchar as coisas e, quem sabe, poder pensar que há possibilidade de tocar nesse mundo e criar novos afetos e sentidos para uma paisagem que parecia, ao olhar distraído, inalterável”, mexer nas coisas por dentro e, quem sabe, poder pensar que existe a possibilidade de tocar nesse mundo…de criar afetos e sentidos frente a uma paisagem que parece, a um olhar distraído, inalterável”, explica Laura Samy.

 Para o grupo, o projeto, que já estava em andamento antes da Pandemia, chega num momento em que é preciso reforçar ainda mais a importância da ciência em seus princípios básicos de estudo e conhecimento técnico, dada a responsabilidade que hoje recai sobre ela. Lembrar que a ciência dialoga com um quadro social vivo, que existe no presente e que necessita com urgência de cuidados e transformações, entendendo junto disso a necessidade de um bem-estar social da população como um todo. “Queremos instigar as crianças, adolescentes e adultos a não tirarem da bagagem o dom desbravador, pois é na fagulha da imaginação que nascem as experimentações científicas e o desejo de investigar os fenômenos presentes no mundo”, diz Clarice Lissovsky.

FICHA TECNICA:

  • Atuação/criação: Laura Samy, Miwa Yanagizawa e Bruno Duarte
  • Direção: Laura Samy
  • Diretora assistente: Miwa Yanagizawa
  • Dramaturgia: Clarice Lissovsky, Laura Samy e Miwa Yanagizawa
  • Iluminação e gambiarras de luz: Jon Thomaz
  • Trilha sonora original: Rodrigo Maré
  • Figurino: Raquel Theo
  • Direção de Produção: Silvio Batistela e Sérgio Saboya
  • Idealização e Coordenação: Coletivo Mandíbula

SERVIÇO

TEATRO ARMANDO GONZAGA

  • Data: 07 e 08 de maio.
  • Hora: Sábado e domingo às 15h e 17h30.
  • Local: Teatro Armando Gonzaga – Av. Gen. Osvaldo Cordeiro de Farias, 511 – Mal. Hermes, Rio de Janeiro.
  • Contato: (21) 2332-1040.
  • Preço: R$10,00 (inteira) e R$5,00(meia-entrada).
  • Capacidade: 198 lugares.
  • Faixa Etária: Livre.
  • Duração: 50 minutos.

TEATRO GLAUCIO GIL

  • Data: 14 e 15 de maio.
  • Hora: Sábado e domingo às 11h e 17h.
  • Local: Teatro Glaucio Gil – Praça Cardeal Arcoverde, s/n – Copacabana, Rio de Janeiro Contato: (21) 2332-7904.
  • Preço: R$30,00(inteira) e R$15,00(meia-entrada).
  • Capacidade: 101 lugares.
  • Faixa Etária: Livre.
  • Duração: 50 minutos.

Fonte: LAGE ASSESSORIA - Fernanda Lacombe


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