Muita gente gosta de comer castanhas no lanche da manhã ou da tarde, devido às incríveis propriedades nutricionais desses alimentos. O preço, porém, pode ser proibitivo. Aí é que entra o amendoim, um item que pode turbinar a refeição. Embora seja de uma “família” diferente, ele também é fácil de transportar e garante aquela energia extra.

 

De modo geral, o amendoim deve entrar na alimentação para complementar e nunca substituir as castanhas. Isso porque a castanha-do-pará é rica em selênio, um mineral essencial para a saúde da tireoide; a castanha-de-caju, rica em ferro; e as amêndoas, ricas em cálcio. O amendoim, porém, supera a maioria das castanhas em poder proteico.

 

Vale apenas tomar cuidado com duas características do amendoim: ele pode causar alergias em pessoas sensíveis e também possui uma toxina chamada aflatoxina. Essa substância é produzida por fungos que crescem em plantações e em locais de armazenamento de alimentos. A aflatoxina B1, por exemplo, pode causar doença hepática ou câncer no fígado, além de problemas digestivos.

 

Devido ao potencial alergênico potencializado pela ingestão do mesmo alimento diariamente, a recomendação é consumir a leguminosa no máximo três vezes por semana. Veja abaixo as principais qualidades do amendoim:

 

Nutritivo

“O amendoim é uma excelente fonte de nutrientes, vitaminas, minerais e fibras”, aponta a nutricionista Nathália Guimarães, especialista em nutrição clínica e esportiva funcional.

 

Além disso, ela salienta que, em 50 gramas do alimento (um punhado generoso), há 12 gramas de proteínas vegetais.

 

Antioxidante

O amendoim também é rico em vitamina E, um poderoso antioxidante, e vitaminas do complexo B. “Essas substâncias estão relacionadas com o bom funcionamento das células nervosas, do coração e dos músculos”, explica a especialista.

O alimento contém, ainda, resveratrol, uma substância antioxidante relacionada à diminuição da incidência de câncer. Fósforo, magnésio e cobre complementam sua composição — esses dois últimos minerais auxiliam e protegem o sistema cardiovascular.

 

Delicioso

O jeito ideal de consumir o amendoim, extraindo do alimento seu melhor sabor, é torrando. Mas não toste demais. “Torrá-lo pode diminuir a quantidade de aflatoxina no amendoim, porém a tosta em temperaturas muito elevadas pode oxidar a vitamina E desse alimento”, alerta a nutricionista.

Dessa forma, o ideal é comprá-lo cru e tostar em casa em baixa temperatura, salpicando o mínimo possível de sal marinho antes da tosta.

E se você é fã de outros formatos do petisco, saiba que o amendoim japonês contém grandes quantidades de sal, mais do que o dobro de carboidratos da versão natural e, ainda, contém glúten – o que pode causar intolerância ou alergia em algumas pessoas.

Já o amendoim “bolinha branca” contém três vezes mais carboidrato do que o amendoim torrado natural. “Porém, costuma ser produzido com fécula de mandioca e polvilho, sendo um alimento livre de glúten e seguro para intolerantes ou alérgicos”, explica Guimarães.

 

Fonte: Catraca Livre.


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