Folhas deste aromático vegetal favorecem o organismo; conheça melhor suas propriedades

Aquele chazinho de erva-doce é uma antiga receita para acalmar o sistema digestivo. Mas a hortelã também tem uma atuação benéfica importante sobre o estômago, o esôfago e o intestino.

 

Um estudo publicado no NCBI (National Center for Biotechnology Information) dá conta que o óleo feito com as folhas da hortelã-pimenta colabora para a melhora da síndrome do intestino irritável, entre outros distúrbios.

 

“O óleo de hortelã-pimenta é um produto natural que afeta a fisiologia em todo o trato gastrointestinal”, dizem, no estudo, os pesquisadores Bruno P. Chumpitazi, Gregory Kearns e Robert J. Shulman, dos Estados Unidos. “Foi usado com sucesso em vários distúrbios clínicos e parece ter um bom perfil de segurança.”

 

Segundo a pesquisa, essa substância atua no relaxamento muscular e na modulação da sensibilidade visceral e do sofrimento psicossocial. Além disso, tem efeitos antimicrobianos e anti-inflamatórios. O óleo beneficia também o esôfago e até a vesícula biliar.

 

Os pesquisadores afirmam que o extrato tem sido utilizado para facilitar exames do trato digestivo e, ainda, para combater dispepsia, dor abdominal em crianças e náuseas após cirurgias. “Poucos efeitos adversos foram relatados em estudos com óleo de hortelã-pimenta”, afirmam os pesquisadores.

 

Aromática e saudável
As principais ações da hortelã-pimenta são a antimicrobiana e a espasmolítica, de acordo com o Ministério da Saúde. Além de melhorar a indesejável dor de barriga, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aponta o vegetal como expectorante e carminativo – ou seja, também combate gases intestinais.

 

Outro estudo, desta vez brasileiro, lembra que as folhas são aromatizantes de alimentos. Além de empregada em remédios e na medicina popular, a hortelã-pimenta é usada nas indústrias de chás, cosméticos, bebidas alcoólicas e gomas de mascar.

 

Em 100 gramas de hortelã, encontramos proteínas, carboidratos, fibras, minerais, tiamina, riboflavina, niacina, ácido fólico e vitaminas C, B6, B12, A e D. E, além de tudo, é antioxidante, segundo pesquisa da Unirio (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro).

 

Fonte: Catraca Livre.


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