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A depressão é uma das doenças mais comuns do mundo moderno em grandes cidades. Um dos fatores que podem agravar esse estado ou até mesmo desencadeá-lo é a falta de contato com a natureza e a urbanização descontrolada.

 

Uma pesquisa realizada por especialistas das Escolas de Medicina e de Artes e Ciências da Universidade da Pensilvânia, confirmou a relação entre os efeitos do contato com a natureza, ou a falta dele, e a depressão.

 

No estudo, os pesquisadores selecionaram moradores da Filadélfia que viviam próximos a terrenos abandonados e que já faziam parte de um programa de revitalização promovido pela ONG: The Pennsylvania Horticultural Society.

 

Terrenos baldios com lixo e mato vizinhos às suas residências foram revitalizados através da limpeza e cultivo de hortas. As entrevistas foram feitas antes e depois dos procedimentos acontecerem e os resultados foram surpreendentes: pessoas que vivem em um raio de até 400 metros das “áreas verdes” têm 41,5% menos chances de desenvolver depressão do que aquelas que vivem próximas a áreas abandonadas.

 

Outro estudo da mesma equipe verificou a redução de 29% de casos de agressão com armas nas áreas revitalizadas e diminuição de estresse e violência em geral.

 

Outros dados impressionantes se somam: casos de depressão entre pessoas que vivem em bairros abaixo da linha de pobreza caíram 68% depois das áreas vizinhas à suas casas serem limpas e cultivadas.

 

O periódico acadêmico “Frontiers in Psychology” divulgou resultados de outra pesquisa que se relaciona diretamente com as observações feitas na Filadélfia: caminhar ou permanecer em um local próximo à natureza por 20 minutos faz despencar os níveis de cortisol no sangue, mais conhecido como o “hormônio do estresse”.

 

Fonte: Catraca Livre.


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