Toda a fama que esses alimentos carregam é justificada, pois possuem muitas propriedades que favorecem o organismo; saiba mais

 

Muito se fala atualmente sobre a chia e a quinoa, alçadas ao topo das preferências alimentares como itens indispensáveis para uma boa dieta. Saiba que toda essa fama é justificada.

 

Cultivada há mais de 7.000 anos nos Andes, a quinoa tem grandes quantidades de proteínas de alta qualidade. Além disso, possui propriedades conhecidas por reduzir o colesterol.

 

A quinoa pode ser consumida como alimento desde sua fase inicial. As folhas podem ser preparadas como o espinafre e os botões das flores, como o brócolis. E tem mais: até como medicamento esse vegetal está sendo estudado. Seu extrato, patenteado por um instituto francês como “quinolia”, promete combater a obesidade abdominal e a perda da massa muscular.

 

Mas é o grão a “vedete” de quem segue uma vida saudável. Pode ser cozido em água e, depois, temperado como salada, feito da mesma forma que o arroz, ou, ainda, ser adicionado a sopas e molhos. Sua farinha também é usada na preparação de pães, mingaus, pudins, biscoitos, panquecas e bebidas.

 

Também é um vegetal tolerante à seca, o que favorece seu plantio em determinadas regiões brasileiras. A FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura) considera o grão estratégico para a segurança alimentar mundial. “É uma cultura de grande potencial agronômico e industrial, de alto valor nutricional, que deve ser inserida em programas federais como os de merenda escolar e de alimentação de grupos vulneráveis”, disse Alan Bojanic, representante da entidade.

 

Semente poderosa
Já a chia é uma semente tida por muitos como emagrecedora. Um estudo conduzido pela Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) da Unicamp atestou as muitas qualidades do vegetal, embora o emagrecimento, especificamente, não tenha sido provado.

 

A pesquisa atestou efeitos benéficos e características antioxidantes do consumo da chia, além da alta quantidade de fibras, proteínas e aminoácidos. Os testes foram elaborados em animais, que tiverem a semente acrescentada em suas dietas.

 

O óleo de chia também foi estudado pelos pesquisadores. “Dois grupos receberam a chia o tempo todo, concomitantemente à dieta obesogênica, para ver se a semente ou o óleo preveniam complicações relacionadas à obesidade”, explicou a pesquisadora Rafaela da Silva Campos. “Outros foram ‘engordados’ primeiramente com uma dieta obesogênica sem chia, para depois receber a semente ou óleo com o objetivo de tratamento.”

 

Se o emagrecimento ainda não foi definitivamente comprovado, os estudiosos observaram que a inflamação decorrente da obesidade diminuiu. Também foi registrada uma ação anti-inflamatória do alimento. Já o estresse oxidativo, responsável pelo envelhecimento, foi reduzido, elevando a capacidade do sistema de defesa antioxidante.

 

“A dieta obesogênica fez com que os animais desenvolvessem dislipidemia, que é o aumento do colesterol ‘ruim’, redução do colesterol ‘bom’ e aumento do colesterol total”, afirmou a especialista. “Esse desequilíbrio está relacionado às doenças cardiovasculares e a chia reverteu isso.”

 

Também foi constatado aumento da concentração de ácidos graxos ômega-3 no sangue dos animais, que reduzem o risco de doenças cardiovasculares. Dos alimentos de origem vegetal, a chia é o item que tem mais ômega-3 – uma concentração de até 68% de sua composição.

 

Fonte: Saúde Abril.


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